Alguns dos maiores times do Brasil anunciaram nesta terça, 22, o lançamento dos primeiros NFTs do país que contam com um sistema de staking.

Desenvolvido pelo Grupo Chiliz, a nova coleção, chamada Cards do Futebol, transforma as clássicas figurinhas dos jogadores em colecionáveis digitais originais e exclusivos através de uma proposta que usa inteligência artificial para gerar combinações aleatórias únicas, em que haverá apenas uma figurinha com cada possibilidade de combinação de foto dos atletas.

De acordo com a Chiliz, a ação conta com a participação de sete grandes clubes brasileiros: Flamengo, Palmeiras, Internacional, Fluminense, Vasco da Gama e São Paulo, cada um com três modelos de card, um para cada nível de raridade, desenvolvidos com identidade visual própria, inspirada nas cores, símbolos e torcida de cada clube. 

Após emitidas, as figurinhas podem ser negociadas em um mercado secundário e também são as primeiras do gênero a unir escassez programada, Inteligência Artificial (IA) criativa e staking de Fan Tokens em uma mecânica gamificada com duração de seis meses. 

“Essa campanha, idealizada e criada a seis mãos, junto com os clubes nossos parceiros e a plataforma Gotas Social, é mais um passo rumo à inovação e integração do que há de mais pioneiro em tecnologia ao universo dos esportes e reforça o compromisso do Grupo Chiliz de fomentar cada vez mais o ecossistema SportFi. Através de mais utilidade e possibilidades de uso dos Fan Tokens, seguimos ampliando e inovando a maneira como os fãs do esporte interagem com seus clubes do coração”, afirma Bruno Pessoa, Country Manager Brasil da Chiliz.

Coleção de cards digitais com staking

De acordo com a Chiliz, cada card será gerado por IA e ilustrado com fotos reais de jogadores dos clubes, seguindo três níveis de raridade: comum, com seis jogadores por card; épico, com quatro jogadores; e lendário, com três jogadores. As imagens utilizadas são fruto de uma curadoria especial feita com base em fotos de estúdio fornecidas diretamente pelas agremiações.

A Inteligência Artificial garante que nenhum card seja igual ao outro. Os jogadores são selecionados e combinados aleatoriamente no momento da mintagem, de forma que nenhuma combinação de atletas se repita ao longo da campanha.

Uma vez criados, os cards poderão ser vendidos, trocados ou apenas exibidos no marketplace do Gotas Social, plataforma de tecnologia e colecionáveis digitais integrada ao ecossistema da Chiliz Chain.

A cada 24 horas, os torcedores poderão mintar até um NFT por raridade por clube, ou seja, até três cards por clube por dia. Essa mintagem diária estará vinculada à quantidade de Fan Tokens que o usuário mantém em stake. Quem tiver stake de 1.000 Fan Tokens, poderá mintar cards nas três raridades. Já quem tiver stake de 200 Fan Tokens poderá mintar nas raridades comum e épico.

O staking pode ser realizado de duas formas. Usuários da Carteira Socios.com devem fazer o staking diretamente dentro da plataforma. Após isso, o processo de mintagem será feito pelo site Cards do Futebol, acessível também através de um novo app que será integrado à própria carteira  da Socios.com.

Além de garantir a participação na campanha, esse staking também gera Reward Points dentro do app, e quem já tiver realizado o staking antes do início da campanha e possuir a quantidade necessária também estará habilitado a mintar.

Já os usuários com outras carteiras poderão fazer o staking diretamente via site Cards do Futebol, seguindo os mesmos critérios de participação. Importante: se o usuário retirar os Fan Tokens do stake durante o período da campanha, ele perde o direito de mintar os cards.

200 atletas na ação

Ao todo, são quase 200 atletas retratados, distribuídos entre os sete clubes participantes da campanha. Entre eles estão pelo Vasco da Gama, atletas como Vegetti, Coutinho e Léo Jardim. Do Flamengo, Arrascaeta, Pedro e Léo Ortiz; ídolos do Palmeiras, como Weverton, Gustavo Gómez e Raphael Veiga; referências do São Paulo, como Arboleda, Lucas e Oscar; e atletas do Fluminense que se destacaram no Mundial de Clubes, como John Arias, Fábio e Thiago Silva, além de Borré e Alan Patrick pelo Internacional.

“Ao combinar inteligência artificial como ferramenta que gera escassez, e a segurança, transparência e rastreabilidade da tecnologia blockchain para possibilitar a negociação desses itens originais, únicos e exclusivos, tornamos a clássica cultura de colecionar em algo monetizável e seguro em que mais pessoas poderão participar e se beneficiar da economia que gira em torno do universo esportivo”, completa Pessoa.