O preço do Bitcoin (BTC) voltou a subir e, com uma alta de quase 2%, chegou a ser negociado novamente entre US$ 120 mil e US$ 119 mil, mantendo viva as previsões de uma nova máxima histórica para a semana.
De acordo com dados do Coingecko, com a valorização, a alta e já acumula mais de 633% de valorização desde a mínima de novembro de 2022, quando a moeda digital era negociada a cerca de US$ 16.200.
‘Com o Bitcoin batendo recordes e mantendo um ritmo constante de valorização, o mercado já projeta um novo pico no curto prazo, com alvos entre US$ 140 mil e US$ 160 mil até o fim do ano”, disse Sebastián Serrano, CEO da Ripio
De acordo com ele, além da valorização dos preços, o setor cripto como um todo deve continuar crescendo com a expansão da tokenização de ativos reais (RWA), o fortalecimento do setor DeFi, e a chegada de novos produtos financeiros atrelados às principais criptomoedas.
“O cenário atual demonstra que a criptoeconomia não apenas amadureceu, mas está pronta para integrar de forma estruturada o sistema financeiro tradicional”, afirma Serrano.
Ele também aponta que com esse avanço, o ativo digital reforça seu status como principal referência do mercado de criptoativos e já figura entre os seis maiores ativos financeiros globais em valor de mercado, competindo com ações da Apple, Microsoft, Nvidia, Amazon e o ouro. Esse movimento de alta vem sendo impulsionado por fatores regulatórios, adoção institucional e, principalmente, confiança crescente por parte do mercado.
Avanço regulatório e entrada institucional
Serrano destaca também que o primeiro semestre de 2025 marcou um avanço importante na regulamentação dos criptoativos, especialmente nos Estados Unidos, com a aprovação do GENIUS Act e o fortalecimento do ambiente legal para stablecoins.
Além disso, a assinatura de uma ordem executiva pelo presidente Donald Trump, que criou uma Reserva Estratégica Cripto, consolidou o papel do Bitcoin como reserva de valor para o governo norte-americano.
A crescente entrada de ETFs de Bitcoin à vista e a oferta de serviços por bancos tradicionais contribuíram para legitimar ainda mais a criptomoeda no meio institucional. Segundo dados da CoinMarketCap, 64% do volume de negociações do mercado cripto envolvem o Bitcoin — um indicativo claro de sua dominância e preferência por parte dos investidores.
“O Bitcoin saiu da categoria de ativo alternativo para ocupar o centro das estratégias financeiras de indivíduos, empresas e governos”, destacou Serrano.