A rede Bom Valor anunciou que nos últimos dois anos, já movimentou mais de R$ 480 milhões em leilões online de bens diversos por meio do uso da tecnologia blockchain, e prepara o lançamento de novas verticais de negócios além de possíveis aquisições.
Segundo a empresa, em 24 meses de atuação, a Bom Valor ofertou mais de R$ 1 bilhão em ativos, e em 2021, realizou mais de 2.400 leilões, número 34% superior ao de 2020, com a venda de 25,2 mil lotes, um volume 46% maior do que no ano anterior.
Criada pelo empresário Ronaldo Santoro a Bom Valor iniciou atividades com a aquisição de uma software house cuja plataforma já havia sido testada e comprovada, totalizando mais de R$ 1 bilhão em transações na ocasião. A partir daí, incorporou a tecnologia blockchain a ela, levando o mercado de leilões a um novo patamar tecnológico e de segurança.
"Ao trazer essa inovação e buscar revolucionar o mercado de leilões na internet, a Bom Valor tornou-se referência no uso de blockchain, recebendo hoje um elevado número de consultas de empresas interessadas em entender melhor esta tecnologia, ao mesmo tempo que atrai a atenção de investidores", destaca a empresa.
A Bom Valor conta com duas verticais de negócios: a Bom Valor Judicial, voltada ao mercado de leilões de bens provenientes de processos de falências e de recuperação judicial, e a Cooperex, destinada a leilões voltados ao mercado de cooperativas, além da rede colaborativa Os Leiloeiros, que reúne casas de leilão e leiloeiros, que utilizam a sua plataforma de blockchain e soluções.
“Estamos fazendo uma disrupção no mercado de leilões, com um modelo inovador baseado na tecnologia blockchain e ancorado em uma rede colaborativa (exchange) para a comercialização dos produtos, com infraestrutura e uma nova forma de pensar. Estamos pautando a nova web, ancorada na blockchain, com a garantia do registro e validação das transações, rastreabilidade e acessibilidade dos dados a todos os usuários”, destaca.
Bom Valor
Ainda segundo Santoro em 2022 a empresa pretende lançar mais seis verticais de negócios e também estuda uma possível aquisição para ampliar o portfólio de serviços.
“O uso da blockchain permitirá ao mercado de leilões crescer ainda mais, transformando-a no trader do bem da sociedade, que empodera o consumidor ao dar a ele segurança e acesso aos dados”, destaca .
Santoro aponta também que o mercado de bens usados (de todos os tipos) movimenta vendas em torno de R$ 1 trilhão ao ano, das quais R$ 100 bilhões são feitas por meio de leilões ainda presenciais em sua quase totalidade.
“A tendência é essas vendas migrarem para a internet, e o uso de blockchain fará uma diferença enorme para validar essas transações.”
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