A indústria da maconha medicinal, que enfrenta controles rigorosos por órgãos regulamentares, pode encontrar soluções para o setor com a adoção de tecnlogia blockchain, como já acontece nos Estados Unidos e no Reino Unido. A notícia é do portal AgroLink.

Segundo o texto, o controle legislativo e regulatório da maconha é mais rigoroso do que de outros setores do agronegócio. Para atender à conformidade, a tecnologia blockchain poderia trazer padronização, verificação em tempo real e um "sistema de confiança entre pacientes, médicos, agricultores e fornecedores".

Com blockchain, é possível "garantir um gerenciamento eficiente da cadeia de suprimentos e outros serviços relacionados e acompanhar toda a cadeia de produção, desde o processamento de sementes até o monitoramento dos pacientes que a adquiriram", diz o texto, citando um artigo do portal Agro Pages.

O controle de qualidade na cadeia de fornecimento também pode ser verificado pelo consumidor final, "em condições semelhantes às previstas no caso de um produto farmacêutico". A adoção de blockchain também contribuiria para a redução do comércio ilegal de maconha.

Finalmente, o artigo ressalta que a adoção de blockchain na indústria da Cannabis também traz vantagens do ponto de vista fiscal, classificando um Projeto de Lei da Califórnia, permitindo que empresas de maconha possam pagar impostos junto à autoridades estaduais e municipais, classificando-o como "visionário".

A defesa da adoção de blockchain no artigo já tem efeito prático em diversas partes do mundo, onde a legislação permite a venda de maconha medicinal, como Uruguai, Estados Unidos, Canadá e Reino Unido.

Como noticiou o Cointelegraph Brasil, a TruTrace, startup de blockchain, fechou parceria com a empresa de auditoria do Bit Four Delloite para rastrear maconha em blockchain.

Além deles, a maior rede de farmácias do Canadá também adotou blockchain para rastreamento de maconha.

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