A descentralização de dados presente na tecnologia blockchain pode transformar o ambiente digital no que diz respeito ao tratamento de informações relacionadas aos usuários, segundo artigo publicado pela Proxxima.
Além da tecnologia blockchain, a Gestão do Relacionamento com o Cliente (CRM em inglês) deve sofrer impactos com a aprovação no Brasil da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
Por representar mais segurança no gerenciamento de informações, a tecnologia blockchain pode substituir os serviços atuais de armazenamento de dados para o CRM, que acontece de forma centralizada e através da nuvem.
Tecnologia blockchain impacta CRM
A tecnologia blockchain pode ser ‘protagonista’ de outros sistemas de gerenciamento de informações, além do uso pelo mercado de criptomoedas, e deve transformar o ambiente de relacionamento entre empresas e usuários na internet.
Em recente entrevista, Daniel Brumatyi, CEO da empresa Newbacon, destacou a importância do uso da tecnologia blockchain em sistemas de tratamento de dados de usuários.
“Nesse sentido, o blockchain é, sem dúvida, mais uma camada de controle e segurança importante. Um projeto de blockchain para dados pessoais vai muito além do CRM, num projeto dessa magnitude CRM é só mais um apêndice integrante de uma rede muito maior.”
LGPD no Brasil
Enquanto a tecnologia blockchain não é integrada em ferramentas de CRM, a LGPD já é realidade para empresas que atuam com informações sensíveis de usuários através da internet no Brasil.
Aprovada em 2019, parte das obrigações da LGPD entraram em vigor somente em agosto de 2020, modificando a forma como empresas de tecnologia podem usar informações coletadas dos usuários.
Dessa forma, as ferramentas de CRM devem se adaptar à nova legislação brasileira, fornecendo uma personalização de preferências aos usuários sobre as informações que podem ou não ser extraídas por empresas de tecnologia.
Em entrevista à Proxxima, Daniel Hoe, diretor de marketing da Salesforce, explica que as empresas devem se adequar a LGPD, permitindo assim mais privacidade aos dados dos usuários dispostos na internet.
“Para navegar entre a privacidade dos clientes e a conformidade com a LGPD e continuar a inovar e encantar os clientes. As empresas precisam criar uma cultura de equilíbrio entre privacidade, conformidade e experiência do cliente.”
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