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David AttleeDavid Attlee

Ex-executivo da BitMEX se declara culpado por violar leis financeiras nos EUA

Gregory Dwyer se torna o último da administração da exchange a entrar com um recurso.

Ex-executivo da BitMEX se declara culpado por violar leis financeiras nos EUA
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Outro alto executivo se somou aos três cofundadores da exchange de criptomoedas BitMEX, se declarando culpado no Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York. O processo judicial sob o título U.S. v. Hayes et al. já dura dois anos, com a gerência da BitMEX sendo indiciada por violar a Lei de Sigilo Bancário dos EUA.

De acordo com o Wall Street Journal, na segunda-feira, um ex-chefe de desenvolvimento de negócios da BitMEX, Gregory Dwyer, admitiu sua culpa por violar a Lei de Sigilo Bancário no tribunal. Como parte de um acordo judicial, Dwyer pagaria uma multa de US$ 150.000.

Como o advogado de Manhattan Damian Williams comentou sobre esse desenvolvimento:

“O recurso de hoje reflete que os funcionários com autoridade de gestão em exchanges de criptomoedas, não menos que os fundadores de tais exchanges, não podem desrespeitar voluntariamente suas obrigações sob a Lei de Sigilo Bancário.”

Todos os fundadores mencionados por Williams já se declararam culpados anteriormente. O ex-CEO Arthur Hayes e um dos cofundadores, Ben Delo, admitiram sua culpa em 24 de fevereiro de 2022, enquanto o terceiro cofundador, Samuel Reed, entrou com um recurso duas semanas depois.

Hayes foi condenado a dois anos em liberdade condicional, Delo recebeu 30 meses de liberdade condicional e Reed pode pegar até cinco anos de prisão. Reed sozinho concordou em pagar uma multa de US$ 10 milhões; a mesma quantia seria paga conjuntamente por Hayes e por Delo.

As acusações contra o trio de cofundadores da BitMEX e Dwyer foram apresentadas em 2020. Os promotores acusaram a exchange incorporada às Seychelles de falsa retirada do mercado dos EUA, pois não se esforçou o suficiente para impedir que os usuários americanos se inscrevessem. Além disso, a BitMEX havia sido indiciada por operar como uma plataforma de lavagem de dinheiro, sem os protocolos necessários de Anti-Lavagem de Dinheiro (AML) e de Conheça Seu Cliente (KYC).

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