A plataforma de custódia de criptomoedas BitGo adotou o padrão Omnichain Fungible Token (OFT) da LayerZero para seu Wrapped Bitcoin (WBTC), permitindo que o ativo opere em várias redes de blockchain.
De acordo com um anúncio de 10 de setembro, a BitGo está implementando o WBTC no Avalanche e no BNB Chain como parte da implantação, com mais cadeias a serem incluídas. Antes desta atualização, o WBTC estava disponível em redes como Ethereum, Base, Tron e Polygon.
O Wrapped Bitcoin (WBTC) é uma versão tokenizada do Bitcoin (BTC) que permite aos detentores usar o valor do BTC em aplicativos de finanças descentralizadas (DeFi) para negociação, empréstimos e liquidez. Cada WBTC é respaldado 1:1 por Bitcoin. De acordo com dados do CoinGecko, a capitalização de mercado do token era de US$ 8,8 bilhões no momento da escrita.
Fonte: CoinGecko
Tradicionalmente, ativos como WBTC são limitados a operar em uma única blockchain ou dependem de pontes complexas para se moverem entre cadeias. Ao usar o padrão OFT da LayerZero, o token WBTC da BitGo pode operar sob uma estrutura padronizada que permite que os tokens se comuniquem da mesma forma entre blockchains.
Para os usuários, isso significa enviar WBTC entre cadeias pelo preço de apenas uma mensagem omnichain.
De acordo com o anúncio, a BitGo manterá a propriedade de todos os contratos do WBTC e controlará a implantação nativa do WBTC, que agora pode ser estendida para mais de 80 cadeias. As transações serão verificadas através de uma rede descentralizada de verificadores proprietários (DVN).
Esse movimento ocorre apenas algumas semanas após a BitGo anunciar a transição da custódia do WBTC para uma estrutura multi-jurisdicional e multi-institucional. Anteriormente baseada exclusivamente nos Estados Unidos, suas operações de custódia agora incluem Hong Kong e Singapura.
De acordo com a empresa, a mudança foi destinada a reduzir os riscos geográficos. No entanto, o envolvimento de terceiros, como BiT Global e o ecossistema Tron, levantou preocupações sobre riscos adicionais para o armazenamento dos tokens.
Em agosto, a exchange de criptomoedas Coinbase também sugeriu o possível lançamento de seu próprio token de Bitcoin sintético, chamado “cbBTC”.