A Coinbase acabou de provocar o possível lançamento de um novo produto chamado “cbBTC”, com muitos comentaristas especulando que a exchange de criptomoedas baseada nos Estados Unidos está lançando seu próprio token de Bitcoin sintético.
Em um post no X em 13 de agosto, a conta oficial da Coinbase disse apenas uma palavra, “cbBTC”, antes de adicionar “em breve” em um comentário de acompanhamento ao post original.
Em outro post no X uma hora depois, Jesse Pollak — chefe da rede layer-2 da Coinbase, Base — expressou seu amor pelo Bitcoin (BTC), acrescentando que a Base construiria uma “economia massiva de Bitcoin” em sua rede.
Os posts enigmáticos sobre o cbBTC da Coinbase e Pollak surgem poucos dias após uma controvérsia envolvendo a BitGo — a equipe por trás do Wrapped Bitcoin (WBTC) — e o fundador da Tron, Justin Sun.
Em 9 de agosto, a BitGo anunciou planos de transferir o controle sobre o WBTC para uma joint venture composta por ela mesma, o gestor de investimentos de Hong Kong BiT Global e o ecossistema Tron de Sun.
Muitos dentro do ecossistema de finanças descentralizadas (DeFi) ficaram preocupados com o envolvimento de Sun e pediram que o suporte ao WBTC fosse retirado dos principais protocolos.
Em 10 de agosto, a empresa de gerenciamento de riscos cripto Block Analitica (BA) publicou uma proposta no fórum de governança do MakerDAO solicitando que o protocolo fechasse todas as novas dívidas de wBTC e impedisse novos empréstimos contra colateral de WBTC.
“Concluímos que o envolvimento de Sun como um interesse controlador na nova joint venture do WBTC apresenta um nível inaceitável de risco,” concluiu a BA.
O CEO da BitGo, Matt Belshe, minimizou quaisquer preocupações de segurança, dizendo que a controvérsia foi uma “reação ao nome de Justin Sun” em vez de uma avaliação adequada dos fatos.
Belshe esclareceu que os protocolos de segurança subjacentes do WBTC não estão em perigo, e que eles permaneceriam “os mesmos que você tem hoje”, independentemente do envolvimento de Sun.
Sun também abordou a controvérsia em um post no X em 11 de agosto, dizendo que não houve “nenhuma mudança no WBTC” e que seu envolvimento não envolvia acesso direto aos fundos.