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Walter BarrosWalter Barros

Bitcoin pode encerrar ano no negativo pela terceira vez na história, mas comunidade já mira em nova máxima

O que parece ser uma curiosidade e até mesmo uma brincadeira também encontrou respaldo em relação ao comportamento cíclico do BTC em períodos passados.

Bitcoin pode encerrar ano no negativo pela terceira vez na história, mas comunidade já mira em nova máxima
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Negociado pouco acima de US$ 16,12 mil (+1%) na tarde desta terça-feira (22), o Bitcoin (BTC) acumulava uma queda aproximada de -66% em relação aos cerca de US$ 47,7 mil pelos quais a criptomoeda era trocada de mãos no primeiro dia de 2022. Em dias de Copa do Mundo, o BTC está próximo de encerrar o terceiro ano negativo de sua história, caso a queda anual se confirme.

A curiosidade foi compartilhada em uma publicação no Twitter na última semana pelo CEO da empresa de consultoria financeira Compound Capital Advisors, Charllie Bilello, que  avaliou os preços iniciais e finais a partir de 2010, ano em que o BTC apresentou um ganho de +9.900%, pela tabela apresentada pelo executivo. De lá pra cá, a segunda alta mais expressiva aconteceu em 2013 (+5.507%), sucedida pela de 2011 (+1.473%) e de 2017 (+1.331%).

Pelo lado negativo, a retração anual de 2022, caso confirmada no próximo dia 31 de dezembro, se juntará aos anos de 2014, quando o BTC perdeu 58% de valor, e 2018, ano em que o preço da criptomoeda encolheu 73%. Apesar disso, se comparado os US$ 16,12 mil atuais do Bitcoin aos US$ 0,003 de 1º de janeiro de 2010, da tabela apresentada por Bilello, o “tricampeão ao avesso” Bitcoin acumulava uma alta de  533.433.233% em 12 anos.

Bilello também se mostrou interessado em avaliar o ânimo da comunidade cripto em relação à possível nova alta histórica do BTC, o que ele fez por meio da publicação de uma enquete perguntando a opinião dos investidores referente ao ano em que o BTC vai registrar uma nova alta histórica. Pela parcial, 32,9% das pessoas responderam “nunca mais” enquanto 32,1% apostaram em 2025 ou depois. Os participantes que escolheram 2024 representavam 23,6% e 11,4% disseram que 2023 será novamente o ano do BTC.  

Embora tenham se expressado em maior percentual, os pessimistas da enquete de Bilello são minoria frente à totalidade de votantes. Caso eles estejam errados, os apostadores que sugeriram 2025 como ano da nova máxima histórica podem ter no passado do BTC um aliado. Foi o que mostrou o estrategista Scott Kellner em resposta à publicação de Bilello:

Isso porque Scott Kellner observou que o BTC caiu 85% em 2019 em relação à máxima da criptomoeda no final de 2018 e demorou três anos para atingir um novo recorde histórico, que aconteceu em novembro de 2021, quando o BTC chegou aos US$ 69 mil. Caso a história se repita, observou ele, o BTC pode alcançar uma nova máxima em 2025. Isso, caso o “tricampeão ao avesso” não resolva surpreender os investidores. 

Há algumas semanas o Bitcoin também se sagrou “campeão ao avesso” ao se tornar o maior crash desde 1970 e o 5º da história, após a crise da exchange FTX, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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