A principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin (BTC), está cotada na manhã desta segunda-feira, 13/02/203, em R$ 112.574,10. A semana começa com touros e ursos brigrando para romper suportes e resistências em semana de divulgação de novos dados na economia americana. A semana promete uma volatilidade maior do que a observada nos últimos 14 dias.
"Final de semana pouco movimentado. Depois do grande recuo no mercado cripto na quinta-feira, devido às movimentações da SEC contra Kraken, o final de semana foi bem parado. No entanto, amanhã poderemos ver mais um dia agitado", destaca André Franco, especialista do MB Research do Mercado Bitcoin
Segundo Franco, isso ocorre porque os dados da inflação americana serão atualizados e se vierem dentro da expectativa, poderemos ter mais um alívio nos ativos de risco.
"Nos dados on-chain tivemos no final de semana o acúmulo de mais 9 mil bitcoins nas mãos dos investidores de longo prazo (LTH). No Ethereum, 50 mil novos ETH foram travados na Beacon Chain.
Portanto, o preço do Bitcoin em 13 de fevereiro de 2023 é de R$ 112.574,10
Bitcoin em queda
Uma análise da bybit compartilhada com o Cointelegraph destacou que a semana começa sem grandes novidades e a falha em romper com US$ 25 mil deixou o preço do Bitcoin (BTC) oscilando entre o suporte de US$ 20 mil e a resistência de US$ 25 mil, ao longo dos últimos 7 dias.
Contudo, segundo a exchange, apesar da baixa com que o Bitcoin inicia a semana, em US$ 21.500, haverá a divulgação de novos dados sobre economia americana, o que pode favorecer um movimento de recuperação dos touros que podem novamente tentar o rompimento de US$ 25 mil.
"Diversos dados on-chain corroboram uma narrativa otimista. O primeiro deles vem dos mineradores de Bitcoin que após meses repensando suas atividades registram em janeiro um aumento na produção de BTCs mineradores, indicando novos investimentos em equipamentos e estrutura. Além disso, dados da Glassnode apontam que os mineradores estão novamente acumulando BTC fato que ajuda a diminuir a oferta circulante e reforça o otimismo dos mineradores", afirma.
A bybit destaca ainda que outro ponto que reforça um movimento de alta ao longo do ano é que nunca na história o BTC registrou dois anos de baixa. Também estamos em um ano que antecede o halving, acontecimento que historicamente gera um grande hype antes de sua efetivação e um novo bull run após sua implementação. Tem sido assim nos últimos 8 anos.
Porém, segundo a empresa, no curto prazo, apesar da queda para US$ 21.500 nenhuma grande linha de suporte foi quebrada e a volatilidade está em uma faixa esperada. Os traders aproveitaram o momento para realizar os lucros do mini rali de janeiro. Os ursos, por sua vez, vem buscando baixar o BTC para US$ 20 mil mas ainda sem sucesso, demonstrando que os touros não estão dormindo.
"Tal qual na semana anterior, os níveis seguem os mesmos: US$ 20 mil como suporte e fundo em US$ 18 mil; resistência em US$ 24.500/25 mil com topo em US$ 28 mil", finaliza.
O que é Bitcoin?
O que é Bitcoin? O Bitcoin (BTC) é uma moeda digital, que é usada e distribuída eletronicamente. O Bitcoin é uma rede descentralizada peer-to-peer. Nenhuma pessoa ou instituição o controla.
O Bitcoin não pode ser impresso e a sua quantidade é muito limitada – somente 21 milhões de Bitcoins podem ser criados. O Bitcoin foi apresentado pela primeira vez como um software de código aberto por um programador ou um grupo de programadores anônimo sob o codinome Satoshi Nakamoto, em 2009.
Houve muitos rumores sobre a identidade real do criador do BTC, entretanto, todas as pessoas mencionadas nesses rumores negaram publicamente ser Nakamoto.
O próprio Nakamoto afirmou ser um homem de 37 anos que vive no Japão. No entanto, por causa de seu inglês perfeito e seu software não ter sido desenvolvido em japonês, há dúvidas razoáveis sobre essas informações. Por volta da metade de 2010, Nakamoto foi fazer outras coisas e deixou o Bitcoin nas mãos de alguns membros proeminentes da comunidade BTC.
Para muitas pessoas, a principal vantagem do Bitcoin é sua independência de governos mundiais, bancos e corporações. Nenhuma autoridade pode interferir nas transações do BTC, impor taxas de transação ou tirar dinheiro das pessoas. Além disso, o movimento Bitcoin é extremamente transparente - cada transação única é armazenada em um grande ledger (livro-razão) público e distribuído, chamado Blockchain.
Essencialmente, como o Bitcoin não é controlado como uma organização, ele dá aos usuários controle total sobre suas finanças. A rede Bitcoin compartilha de um ledger público chamado "corrente de blocos" (block - bloco, chain - corrente). Esse ledger contém todas as transações processadas. Os registros digitais das transações são combinados em "blocos".
Se alguém tentar mudar apenas uma letra ou número em um bloco de transações, também afetará todos os blocos que virão a seguir. Devido ao fato de ser um ledger público, um erro ou uma tentativa de fraude podem facilmente ser detectados e corrigidos por qualquer pessoa.
A carteira do usuário pode verificar a validade de cada transação. A autenticidade de cada transação é protegida por assinaturas digitais correspondentes às dos endereços de envio.
Devido ao processo de verificação e, dependendo da plataforma de negociação, pode levar alguns minutos para que uma transação BTC seja concluída. O protocolo Bitcoin foi projetado para que cada bloco leve cerca de 10 minutos para ser minerado.
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