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Walter BarrosWalter Barros

Altcoins recuam enquanto baleias compram mergulho do Bitcoin em semana de pressão do CPI dos EUA

Mercado cripto apresenta saída de capital, apesar de as reações do mercado se apresentarem mistas em relação à divulgação de indicadores econômicos nos EUA.

Altcoins recuam enquanto baleias compram mergulho do Bitcoin em semana de pressão do CPI dos EUA
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Em um cenário de reações difusas por parte dos investidores, o mercado de criptomoedas movimentava US$ 1,01 trilhão (-0,95%) na manhã desta segunda-feira (13), dia em que o Bitcoin (BTC), benchmark do mercado cripto, era trocado de mãos em torno de US$ 21,6 mil (-1,03%). O recuo do preço da criptomoeda, acompanhado pela maioria das principais altcoins, sinalizava menor correlação entre o mercado cripto e o de ações, tanto que o S&P 500 (SPX), um dos principais indicadores do mercado tradicional, operava em 4.092,46 pontos (+0,22%). 

Os investidores de criptomoedas têm pela frente uma semana que pode prolongar a queda de preços, apesar de algumas baleias do Bitcoin se comportarem como se o FUD (medo, incerteza e dúvida) já estivesse precificado no recuo do BTC. Isso porque, na próxima terça-feira (14), o Bureau of Labor Statistics, setor de estatística do Departamento do Trabalho dos EUA,  divulga o relatório contendo o índice de preços ao consumidor (CPI) do país no acumulado de 12 meses até janeiro. 

No dia seguinte serão conhecidos os números de vendas do varejo e a produção industrial no primeiro mês do ano e na quinta (16) o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês), números que antecedem o pronunciamento de membros do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA. O que pode resultar em mais baixa do mercado cripto ou, até mesmo, um rali, a depender do que vem pela frente.

Em sua maioria, as principais altcoins por capitalização de mercado acompanhava o recuo do BTC. O ETH era negociado a US$ 1.493 (-2,73%), o BNB respondia por US$ 290 (-5,63%), o XRP estava avaliado em US$ 0,36 (-4%), o ADA valia 0,35 (-2,26%), o DOGE representava US$ 0,082 (+1,21%), o SHIB se convertia em US$ 0,000012 (-3,93%), o AVAX era transacionado por US$ 17,13 (-5,13%), o UNI era trocado por US$ 6,20 (-5,10%), o LINK estava cotado em US$ 6,55 (-5,89%), o APT estava nivelado em US$ 12,57 (-10,32%) e o HBAR representava 0,080 (-18%).

As altas se apresentavam em menor quantidade e intensidade. Entre elas estavam o DAO, estimado em US$ 1,33 (+13,30%), o SXP, transacionado por US$ 0,32 (+11,59%),  o LQTY, negociado por US$ 1,05 (+50%), o TMG, cotado a US$ 1,49 (+24,69%), o BABYDOGE, precificado em US$ 0,0000000040 (+15,64%), o META, procurado por US$ 0,029 (+38,81%), o UFO, comprado por US$ 0,0000020 (+14,53%), o BOND, trocado por US$ 5,10 (+20%), o WNCG, convertido em US$ 0,20 (+38,15%), o XMON, pontuado em US$ 17.306 (+6,89%), o TORN, estabelecido em US$ 11,63 (+34%), o RED, adquirido por US$ 0,0018 (+16,88%), o SHFT, comparado a US$ 0,011 (+29,11%), o THG, transformado em US$ 0,076 (+24,77%), e o CHAT, trocado de mãos por US$ 0,010 (+22%).

Acertar o momento de entrar em uma operação de compra pode ser o divisor de águas nos dias em que o FUD predomina entre os investidores, o que também envolve o aumento do risco de perda por aqueles que se aventuram nesses dias. Mas esse parece ter sido o caso das baleias que aproveitaram a queda do Bitcoin no domingo ao imprimirem a maior taxa de transações dos últimos três meses, segundo da plataforma de análise on-chain Santiment.

No final da última semana, quando o Bitcoin seguia o que se desenhava como mau humor do mercado com o possível galope do CPI, algumas altcoins apresentavam altas pra lá de estranhas, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.