O JPMorgan Chase (JPM) acredita que o setor de Bitcoin (BTC) mudou consideravelmente desde 2017, citando um aumento no interesse institucional, informou a Bloomberg em 15 de junho.

A publicação citou um relatório do diretor-gerente de estratégia de mercado global do maior banco dos Estados Unidos, Nikolaos Panigirtzoglou, no qual os pesquisadores examinaram os recentes fenômenos relacionados às exchanges de criptomoedas.

Como o Cointelegraph relatou, uma investigação realizada pelo gestor de ativos Bitwise em março — e novamente no mês passado — revelou que uma quantidade significativa de volume de transações relatadas pelas exchanges era provavelmente falsa.

Citando o JPM, a Bloomberg observa que, se apenas 5% do número de US$ 725 bilhões de maio for preciso, o volume real de negociação do BTC em maio seria igual a US$ 36 bilhões. Por outro lado, maio se tornou o mês de melhor desempenho registrado para o CME Group, provedor de futuros de Bitcoin, com valor implícito chegando a US$ 500 milhões.

Esta diferença de volume entre a negociação nas exchanges, quando comparada com os volumes em futuros de Bitcoin, sugere que os investidores institucionais agora estão mais crentes na criptomoeda, disse o JPM.

“A sobreavaliação dos volumes negociados pelas exchanges de criptomoedas e, por implicação, a subavaliação da importância dos futuros listados, sugere que a estrutura do mercado provavelmente mudou consideravelmente desde o aumento anterior nos preços do Bitcoin no final de 2017 com uma maior influência dos investidores institucionais” resume o relatório.

Ao mesmo tempo, no final de junho, a CBOE, a primeira provedora de futuros, encerrará seus últimos contratos de acordo com uma decisão tomada em março.

A Bakkt, ecossistema institucional da Intercontinental Exchange, que é a dona da bolsa de Nova York, revelou recentemente que começaria a testar sua própria oferta de futuros em julho.