Lateralizado nos últimos dias, o Bitcoin (BTC) era transferido próximo a US$ 43,2 mil (+0,2%) e acumulava queda semanal de 0,6% na tarde desta quarta-feira (7). A movimentação de preços coincidia com a redução de carteiras com alguma quantidade de BTC. Recuo que pode se reverter com a aproximação do halving, caso o comportamento histórico do BTC se confirme.

Em uma publicação no X esta semana, a plataforma de monitoramento on-chain Santiment apresentou um gráfico mostrando o recuo de carteiras de criptomoedas com quantidade de BTC diferente de zero. Retração iniciada no último dia 21 de janeiro, onze dias após a SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, aprovar fundos negociados em bolsa (ETFs, na sigla em inglês) baseados em negociação à vista (spot) de Bitcoin. 

De acordo com a Santiment, nesse período, 468,92 mil carteiras deixaram de acumular alguma quantidade de Bitcoin.

“Isso pode ser atribuído ao FUD [medo, incerteza e dúvida, na sigla em inglês] da multidão e ao menor interesse na propriedade direta de BTC devido a outras alternativas de investimento, observou a publicação.

Porém, a pouco mais de dois meses do halving do Bitcoin, quando as recompensas por novos blocos minerados do benchmark caem à metade, a história pode começar a remar a favor do BTC. Foi o que observou, também em uma publicação no X essa semana, o especialista em criptomoedas Rekt Capital ao apontar cinco estágios pré-halving baseados em ciclos anteriores.

Segundo o pseudônimo, o BTC está prestes a começar uma fase de reacumulação antes do halving, que é uma das zonas intermediárias entre o rali pré-halving, que aconteceu entre o final de 2023 e o começo desse ano, e um movimento de alta parabólico após o halving. 

“Se a história servir de indicação, então o Bitcoin deve começar sua recuperação antes do halving já na próxima semana”, disse. 

Pelo gráfico apresentado, é possível perceber que Rekt Capital trabalha com a possibilidade de o Bitcoin lutar por uma resistência na região de US$ 90 mil (+109%) nesse quinto estágio do ciclo.

Essa semana, o especialista em criptomoedas brasileiro Digo Consimo também apontou uma resistência-chave para o Bitcoin buscar alta de 29% e não despencar 15%, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletem as posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão.