Pela primeira vez na história do Brasil um fundo baseado em Bitcoin e criptomoedas foi eleito o mais rentável do Brasil.
Assim, o BLP Crypto Assets FIM IE, da BLP Assets, foi eleito pelo portal Mais Retorno como o fundo mais rentável do Brasil em 2020 até o momento, com mais de 66% de valorização.
"Estávamos atrás deste ranking há muito tempo mas só agora conseguimos mais de 50 clientes então a sensação de vitória é dupla pois a rentabilidade é também a comprovação da nossa tese de investimento e os clientes aos poucos estão acreditando nela", declarou Alexandre Vasarhelyi, CFA na BLP Asset.
Criptomoedas
Outro destaque da lista é o fundo da Hashdex, o Hashdex Criptoativos Voyager FIM IE que aparece como o terceiro mais rentável do Brasil com 54,62% de valorização.
Ambos os fundos não oferecem exposição 100% em criptomoedas e suas carteiras são compostas por outros ativos, por isso são chamados de multimercados.
Além dos dois fundos há outras opções de fundos multimercado com exposição em Bitcoin e cripto no Brasil como os da QR e da Vitreo.
Todos estes são autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários, CVM.
Desta forma, quando o recorte de rentabiliade é feito usando outras métricas, outros fundos se destacam.
Selic em 2%
Com a taxa Selic a 2%, nova mínima histórica, seu valor está cada vez mais se aproximando da inflação projetada para 2020, que está em 1,71% ao ano (dados do Relatório Focus de 24/08/2020).
Para o fundador do buscador de investimentos Yubb, Bernardo Pascowitch, este cenário traz mais desafios e gera uma pressão ao investidor, que precisa buscar melhores opções de investimentos e migrar sua renda.
“Ter um rendimento abaixo da inflação é, literalmente, perder dinheiro. É fazer com que o seu dinheiro não renda o mínimo para compensar o aumento dos preços na economia. Em outras palavras, se o valor investido render menos do que a inflação, a mesma quantia não comprará no futuro o que pode comprar hoje”, explica Pascowitch.
Bernardo detalha que é importante se atentar aos investimentos de renda fixa, principalmente para a administração da reserva de emergência.
“A reserva de emergência, que deve estar em investimentos de renda fixa e com liquidez diária, precisa ser repensada. Ela deve render, no mínimo, 105% do CDI. Se tiver menos que isso, pode haver perda de dinheiro para a inflação”, pontua.
Assim, segundo ele é importante se atentar aos fundos de investimento também.
"Neste momento de rentabilidade baixa, qualquer opção com uma quantidade significativa de taxas administrativas compromete ainda mais o rendimento”. declara.
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