Resumo da notícia
Binance e Mastercard relançam cartão cripto no Brasil, gratuito, com até 2% de cashback e aceito em mais de 150 milhões de estabelecimentos.
Cartão integra até 10 criptomoedas por usuário, com conversão automática em reais, e pode ser usado tanto em compras cotidianas quanto em valores maiores.
Brasil é o primeiro mercado escolhido para o relançamento, reforçando a posição da Binance como ecossistema financeiro e líder regional em adoção de cripto.
A Binance e a Mastercard anunciam, nesta quarta, 01, o relançamento do Binance Card para todos os usuários no Brasil. O cartão é gratuito e pode ser solicitado por qualquer usuário da exchange e conta com 2% de cashback.
“A Binance construiu a plataforma mais completa para levar seus primeiros 1 bilhão de usuários ao universo cripto e o lançamento do Binance Card é mais um exemplo desse compromisso. O Brasil é um mercado estratégico para a empresa, e o cartão se soma ao portfólio completo de soluções de pagamento em cripto já disponíveis aos usuários brasileiros”, afirma Guilherme Nazar, vice-presidente regional da Binance para América Latina.
O cartão da Binance Mastercard permite que usuários cadastrados no Brasil realizem compras e saques utilizando as criptomoedas de suas carteiras em mais de 150 milhões de estabelecimentos que aceitam Mastercard no mundo todo.
Nazar explica que o cartão funciona como um cartão de crédito pré pago, no qual o usuário pode utilizar suas criptomoedas para pagar por itens e serviços no ‘dia a dia’. Para isso ele seleciona, dentre as 10 criptomoedas integradas ao cartão, qual ativo deseja usar e a ordem de gasto.
“Ele define no portfólio quais moedas deseja usar para custear o cartão e também a ordem de preferência. Por exemplo: fomos almoçar e a conta deu R$ 100,00. Você passa o cartão Binance normalmente na maquininha, como qualquer outro cartão. Automaticamente, o sistema identifica as criptomoedas que você liberou para esse uso e converte o valor necessário em reais. Assim, o restaurante recebe em real, sem complicação. Se você escolheu o Bitcoin como primeira opção e tem saldo suficiente, serão convertidos R$ 100,00 equivalentes em BTC. Caso prefira, pode configurar o cartão para usar apenas stablecoins, como USDT, e deixar de fora Bitcoin, BNB ou qualquer outra”, disse.
Além disso, o cartão é gratuito e qualquer cliente da Binance no Brasil pode solicitá-lo. Não precisa ser brasileiro, basta ter conta verificada no Brasil. Assim que o pedido é feito, o cartão digital já é liberado na hora e pode ser integrado ao Google Pay ou similares, até a chegada do cartão físico.
O momento atual é especialmente oportuno: a indústria evoluiu, players tradicionais se aproximaram e a comunidade pede mais usabilidade. O cartão facilita o entendimento, aproxima cripto da indústria financeira tradicional, ajuda na adoção e desmistifica a ideia de que cripto é só especulação — ele pode ser usado até no cafezinho. Para nós, o cartão é estratégico: cria pontes com gigantes como Mastercard, atrai novos usuários, engaja a base atual e consolida a Binance como a maior corretora do mundo e do Brasi”, afirma Nazar.
Ecossistema de produtos financeiros
“Nosso objetivo é claro: ser o lugar único onde o usuário encontra tudo o que precisa no universo financeiro digital. Isso significa poder pagar, investir, gerar rendimento e utilizar cripto em situações cotidianas, como comprar um café ou até uma passagem aérea. Essa visão fortalece a Binance como a maior e mais completa plataforma do setor, com 290 milhões de usuários no mundo e uma presença fortíssima no Brasil, preparada para sustentar a próxima onda de adoção em massa.” disse Nazar.
O executivo da Binance explica que as criptomoedas saíram da fase dos early adopters e estão cruzando o abismo em direção ao grande público. Isso significa que a indústria como um todo precisa oferecer experiências mais simples, produtos com maior usabilidade e soluções que façam sentido no dia a dia do usuário.
‘O cartão, o Pix e outras iniciativas não são apenas ferramentas financeiras, mas instrumentos de adoção em massa, que aproximam a cripto de pessoas que até então viam esse mercado como distante ou complicado.”, afirmou.
Nazar também aponta que a Binance deixou de ser apenas uma corretora de criptomoedas para se consolidar como um ecossistema de serviços financeiros.
Hoje oferecemos desde pagamentos instantâneos com Pix e cartão até soluções de rendimento atreladas ao Tesouro americano e parcerias com instituições globais. Essa evolução mostra que o futuro não está apenas no trading, mas na integração de produtos que conectam o universo blockchain ao sistema financeiro tradicional, criando pontes com gigantes como Mastercard, Visa e Franklin Templeton.”, apontou.
De acordo com o relatório 2025 Global Adoption Index, publicado pela plataforma de dados em blockchain Chainalysis, o Brasil é o 5º país no mundo em adoção de cripto e o líder na América Latina, tanto entre investidores de varejo quanto institucionais. A região como um todo apresentou crescimento de 63% em 2025, consolidando-se como uma das que mais crescem globalmente.
“A Mastercard tem trabalhado com grandes exchanges globais para reforçar o potencial dos ativos virtuais no dia a dia. A notícia de hoje é um passo importante nessa jornada, trazendo experiências de pagamento com cripto de forma segura, simples e acessíveis aos portadores de cartões Mastercard no Brasil, além de oferecer ainda mais opções de como as pessoas compram e pagam”, destaca Christian Rau, vice-presidente sênior de Global Fintech Enablers, Digital Assets & Blockchain da Mastercard.
No Brasil, os portadores do Binance Card poderão utilizar mais de 10 moedas diferentes, incluindo USDT, USDC, FDUSD, BNB, BTC, ETH, SOL, ADA, LINK e XRP.