A maior empresa de business intelligence de capital aberto do mundo, MicroStrategy (Nasdaq: MSTR), adotou formalmente o Bitcoin (BTC) como seu principal ativo de reserva.
Em um comunicado à imprensa divulgado em 11 de agosto, a MicroStrategy confirmou que havia comprado 21.454 BTC por US$ 250 milhões.
MicroStrategy: Movimento 'reflete nossa crença no Bitcoin'
Michael J. Saylor, CEO da MicroStrategy, comentou no comunicado à imprensa:
“Este investimento reflete nossa crença de que o Bitcoin, como a criptomoeda mais amplamente adotada no mundo, é uma reserva confiável de valor e um ativo de investimento atraente com maior potencial de valorização a longo prazo.”
A medida é um divisor de águas para a adoção institucional do Bitcoin e não passou despercebida pelos comentaristas.
“Eu sugeri 6 meses atrás, agora estamos começando a ver empresas possuindo Bitcoin como um título negociável em seus balanços”, respondeu o conhecido comentarista Preston Pysh no Twitter.
“MicroStrategy adota Bitcoin como principal ativo de reserva de valor. Está. Apenas. Começado."
Desempenho do preço das ações MSTR em 1 mês. Fonte: Nasdaq
Anunciado originalmente em 28 de julho, a mudança, no entanto, teve um impacto perceptível no preço das ações da MicroStrategy, que subiu 5,7% desde então. Ao mesmo tempo, o preço do Bitcoin subiu mais de 10%.
Barry Silbert, CEO da gigante de investimentos em criptomoedas Grayscale, também elogiou a decisão da empresa.
Ele twittou:
“A MicroStrategy, uma empresa de US$ 1,2 bilhão, acabou de se transformar em uma peça fundamental do Bitcoin. Inteligente."
Leia mais:
- Willy Woo: Bitcoin está na 'fase inicial da bull run' e lembra quarto trimestre de 2016
- ‘Fuga de capitais da Ásia entra no Bitcoin’, afirma Max Keizer
- EUA: Oficiais da SEC dizem que o regulamento de ICO deve ser "equilibrado", congressista sugere a proibição
- Plataforma blockchain da bolsa de valores de Gibraltar abre para negociação pública
- Apresentador da TV Band, José Luiz Datena ajuda a promover suposto golpe financeiro com Bitcoin
- Adoção de blockchain por seguradoras no Brasil deve impactar inadimplência, segundo especialistas