Apesar do sinal de um importante catalisador de alta emitido nos últimos dias, o Bitcoin (BTC) sentia a cautela dos investidores de criptomoedas no começo da tarde desta segunda-feira (29) ao ser precificado na região de US$ 41,9 mil, portanto uma quebra de suporte de US$ 42 mil.

De olho no anúncio da taxa de juros básica do Federal Reserve (Fed) na próxima quarta-feira (31), quando o banco central dos EUA decidirá por manter ou aliviar sua política de arrocho monetário contra a inflação iniciada no final de 2021, o especialista em criptomoedas brasileiro Diego Consimo apontou dois possíveis alvos para o BTC, entre um mínimo de até US$ 32 mil (-24%) e um máximo de US$ 60 mil (+43%).

Gráfico do par BTC/USDT. Fonte: Canal Crypto Investidor/TradingView

A partir de duas possíveis interpretações gráficas da teoria de Elliot, uma relacionada às cinco ondas ascendentes (1,2,3,4,5) e outra ligada ao movimento corretivo (ABC), o fundador do canal Crypto Investidor observou que “Bitcoin está em um momento delicado e deve decidir seu movimento nesta semana, tudo vai depender se o BTC terá forças para buscar os US$ 43,6 mil a US$ 44,5 mil, que, consequentemente, levariam o preço a testar os US$ 55 mil a US$ 60 mil.”

Porém, prosseguiu Diego Consimo, “nesse momento o Bitcoin não pode perder a região dos US$ 40,5 mil, pois isso invalidaria a possibilidade de reversão e levaria o preço a buscar suporte nas regiões de US$ 34 mil a US$ 32 mil, completando assim o ABC corretivo”.

No radar de outros especialistas em criptomoedas, estão seis altcoins com chances de queda de 55% e alta de até 120%, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletem as posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão.