O CEO do aplicativo (App) de arbitragem de negociação de criptomoedas Bybot, Gustavo Diniz, o “Engomadinho do Bitcoin”, estaria em Dubai, nos Emirados árabes Unidos, segundo reportagem veiculada domingo (22) pelo Metrópoles.
De acordo com o portal de notícias, a informação circula em grupos de WhatsApp formados por vítimas de Gustavo, que apagou todas as contas dele nas redes sociais antes de fugir do país e após lesar em cerca de R$ 70 milhões os investidores.
Entre os aportes feitos no Bybot, cujos saques foram interrompidos em agosto do ano passado, estariam membros das facções criminosas Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro, e Primeiro Comanda da Capital (PCC), de São Paulo, entre outros investidores nacionais, dos EUA e Europa.
Segundo a publicação, apesar de supostamente estar jurado de morte pelas facções, o Engomadinho do Bitcoin leva uma vida tranquila em Dubai. Realidade distinta dos investidores, que não conseguiram sacar de suas carteiras seus respectivos aportes.
Em agosto de 2023, Gustavo Diniz faltou uma convocação à CPI das Criptomoedas em meio a supostas ameaças do PCC a familiares dele e uma oferta de R$ 15 mil do CV aos operadores do Bybot responsáveis pelo investimento da facção, supostamente para lavagem de dinheiro.
Um empresário do Distrito Federal (DF) revelou que perdeu US$ 15 mil no Bybot e que os investidores chegaram a acreditar que conseguiriam sacar seus investimentos, já que a primeira alegação de Gustavo foi a de que o aplicativo passaria por manutenção. Depois disso, o App saiu do ar e o Engomadinho do Bitcoin desapareceu, inclusive das redes sociais.
As suspeitas iniciais davam conta de que Gustavo pudesse ter fugido para Bangkok (Tailândia), onde a plataforma dele possui um braço operacional.
Por sua vez, Francisley Valdevino, o Sheik dos Bitcoins, foi preso novamente em agosto, no âmbito da Operação Maracutaia, por descumprimento de medidas cautelares. Entre suas vítimas está o ex-jogador do Corinthians Jucilei, que teria perdido R$ 45 milhões nas operações do Sheik, conforme .
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