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Acusada de esquema de pirâmide, Unick.Forex mantém site fechado, culpa hackers, ataca imprensa e diz ser ‘vítima de fake news’

Empresa acusada de promover esquema de pirâmide diz que ‘acusações são motivadas por fake news’

Acusada de esquema de pirâmide, Unick.Forex mantém site fechado, culpa hackers, ataca imprensa e diz ser ‘vítima de fake news’
Notícias

A empresa de operações de trading e criptomoedas Unick.Forex, envolvida em polêmica desde o início do ano sobre um suposto esquema fraudulento, publicou nota em seu site oficial repudiando as acusações da qual é alvo desde janeiro e dizendo ter enfrentado “inúmeras tentativas de ataque hacker” durante o período de manutenção que tirou a página do ar.

Segundo a nota oficial da empresa, “todos os associados puderam ter acesso a seu backoffice, dados pessoais e saber todas as informações dos produtos não causando nenhum tipo de prejuízo a nenhuma das partes”, completando que o grupo Unick "nunca se recusou a falar sobre as atividades, visto que são públicas para o mercado”.

Além disso, a nota oficial dedica três parágrafos do texto pra se defender das acusações que, segundo a empresa, “foram publicadas por mídias amadoras e descredibilizadas, parecendo ser a única forma de atraírem alguns clicks para seus postais em momento de baixa das criptomoedas”. 

A empresa cita nominalmente o site “Portal Bitcoin [sic] e outros portais caseiros que são sites de jornalismo duvidos e tendenciosos”, prometendo tomar as devidas providências jurídicas “no momento certo”. 

Em janeiro de 2019 o site Portal do Bitcoin publicou uma matéria em que acusava a Unick.Forex de ser acusada de “pirâmide”, desafiar a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e fazer oferta pública investimento em criptomoedas contra uma suposta norma contra a empresa baixada pela comissão. A matéria também dizia que a empresa atuava “de forma irregular no mercado de valores mobiliários”, fazendo parte de um “esquema fraudulento”.

Segundo o Portal do Bitcoin, o documento afirmava que  a empresa não estaria autorizada pela CVM “a captar clientes residentes no Brasil, por não integrarem o sistema de distribuição previsto no art. 15 da Lei nº 6.385/76”.

O portal depois repercutiu as acusações acusando a empresa de estar ligado a um “famoso divulgador” do esquema Telexfree, anunciando a confusão no fechamento da unidade da empresa em Crissiumal (RS) e entrevistando um procurador do Ministério Público Federal que considerava o “risco de alguns diretores [da Unick.Forex] terem sumido”.

A nota da empresa se defende dizendo que a empresa “não faz capitalização de clientes com finalidade de investimentos, seguindo e respeitando integralmente as leis do mercado de capitais brasileiro”. 

A empresa ainda completa ressaltando que a Unick “não é uma empresa de investimentos financeiros”, e que não existe proibição pra atividade comercial utilizando marketing multinível, e ainda recomenda que em caso de dúvida os clientes devem recorrer ao suporte e aos seus canais oficiais de relacionamento.