O trader brasileiro Eduardo Ramos, luta para conquistar o primeiro lugar na Copa do Mundo de Mercados Futuros e ser o primeiro brasileiro a vencer a competição, segundo reportagem da revista Exame, publicada em 26 de outubro.
Segundo a reportagem, Ramos não opera com diversas telas e apetrechos, só usa o seu notebook e uns arquivos no Excel que trazem dezenas de linhas de análises históricas do Dow Jones com o fechamento diário de mais de um século. Ramos não afirmou se atua ou não no mercado de criptomoedas, mas está atento aos movimentos.
“Para fazer um trabalho consistente de especulação é preciso identificar padrões que aconteceram no passado e, por algum motivo, se repetem. Aí você os usa a seu favor”, disse. Com a estratégia, o brasileiro chegou a liderar a Copa do Mundo de Mercados Futuros em maio, com uma rentabilidade de 385%, segundo a reportagem.
Em novembro de 2018, Ramos ganhou o troféu de vice-campeão da Robbings na categoria Índices & Juros Futuros ao conseguir 67,9% de rentabilidade em apenas seis meses – o tempo de duração da disputa.
Ainda segundo a publicação, neste ano, ele voltou a participar da competição semestral, mas afirma que seu principal objetivo é a Copa do Mundo. Para conseguir o feito, ele se espelha no famoso trader americano Larry Williams, que venceu o mesmo campeonato com a rentabilidade recorde de 11.376%, em 1987.
Apesar do fascínio pelas estratégias do investidor americano, Ramos destaca “nenhum padrão vai dar 100% de chance de acerto (...) é preciso controlar os riscos e manter ordens de stop loss e metas de lucro", declarou.
No entanto, Ramos declara “Acabei me tornando day trader de forma acidental, para limitar meus riscos na competição (...) Se não liquidasse a posição no mesmo dia, ele precisaria de um stop loss mais largo. Aí se eu atingisse o stop loss algumas vezes o campeonato teria acabado para mim (..) As estatísticas mostram que ganhar dinheiro consistentemente com day trade é muito difícil”, afirma.
Como noticiou o Cointelegraph, sobre o movimento nos preços das criptomoedas, preço do Bitcoin apresentou, nesta sexta-feira, 25 de outubro, uma das maiores valorizações de sua história, saindo de US$ 7.600 para a faixa de US$ 10 mil, um movimento positivo de mais de 35%. A valorização foi repentina e num intervalo de minutos o preço subiu mais de 10%.
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