O youtuber, Thiago Nigro conhecido como "Primo Rico", declarou que era pobre em 2016, segundo documento anexado ao processo que envolve um leilão de imóvel em nome do influencer que será leiloado para pagar uma divida de R$ 1,7 milhão.

Na época em que redigiu o documento, Nigro já tinha o Canal do Youtube e não podia ser considerado 'pobre' pois além do imóvel, que segundo ele foi comprado pelos país em seu nome, o youtuber já conseguia sustentar-se e inlcusive ajudava financeiramente sua família.

"Naquela época, o que ganhava, além de meus custos pessoais, bancava minha família, suas dívidas mais urgentes e, por isso, ainda não conseguia acumular capital. No ano seguinte, fiz um acordo com meus sócios e passei a me dedicar exclusivamente ao canal", disse a Forbes.

O "Primo Rico" já publicou um guia sobre Bitcoin criptomoedas e por diversas vezes em seus vídeos de educação financeira e investimento abordou o BTC e também assuntos relacionados a industria cripto/blockchain como investimento em robôs de arbitragem, bitcoin na bolsa de valores, entre outros.

O documento anexado ao processo (1015560-03.2016.8.26.0002), que vem circulando nas redes sociais, assim como o recente caso de Nigri, que recomenda em seus vídeos as pessoas a não fazerem dívidas e comprarem somente 'a vista', tem gerado diversos memes na internet.

thiago nigro the cousin rico stated that he was poor in the process that will auction property in his name for non payment

Em sua defesa Nigri, tem dito que a dívida, embora esteja em seu nome, é de seus pais, "Há 9 anos, meus pais compraram um imóvel em meu nome, pois enfrentavam sérios problemas de crédito. A situação da família era muito delicada. Infelizmente, eles não conseguiram honrar os compromissos e pararam de pagar as prestações mensais"

Como reportou o Cointelegraph, o imóvel do youtuber que será leiloado tem 141 metros quadrados por conta de uma ação judicial que já dura sete anos. "Primo Rico" não teria honrado compromoisso com a incorporadora Brookfield e a securitizadora Gaia, com relação a parcelas de um imóvel, que segundo ele pertence ao seus pais e ele só teria emprestado o nome para viabilizar a aquisição do apartamento. Agora, somados a juros e correções, configurou a dívida de R$ 1,7 milhãos.