Pioneira no mercado brasileiro, a BLP Crypto, primeira gestora de um fundo 100% cripto do país, anunciou nesta semana uma grande mudança na marca da empresa que passou a se chamar B2V Crypto. A mudança ocorre após a empresa registrar, 646% de rentabilidade no principal fundo cripto da instituição, no período de cinco anos (maio de 2019 a maio de 2024).
Nesta nova fase da gestora, segundo informações compartilhadas com o Cointelegraph, Axel Blikstad e Alexandre Vasarhelyi, sócios da B2V Crypto, trazem Luís Guilherme Oliveira, ex-COO da Safari Capital, que aporta ao negócio sua experiência em análise de riscos e compliance. Desta forma, a estrutura de governança da empresa segue com Axel como CEO, Alexandre como CIO e Luís assume a posição de COO.
Glauco Cavalcanti, que integrava o time inicial de fundadores da BLP Crypto, quando a empresa lançou o primeiro fundo cripto aprovado pela CVM no Brasil, não integra a nova estrutura. Procurado pelo Cointelegraph para comentar o assunto, Cavalcanti se absteve de qualquer comentário.
“A nova marca tangibiliza o amadurecimento do negócio e reforça nosso compromisso em garantir excelência, consistência e resultado em um ecossistema que ainda assusta investidores, mas que está em pleno crescimento e tem alto potencial de rentabilidade. A recomendação de Larry Fink, o posicionamento de Michael Saylor e as aprovações dos ETFs reforçam que, após as turbulências vividas no passado, o futuro do mercado de criptoativos é próspero, assim como a evolução que vivemos na B2V Crypto”, explica o CEO da gestora, Axel Blikstad.
Com um modelo de gestão “skin in the game” - em que os sócios são investidores dos próprios fundos e estão diretamente comprometidos com a rentabilidade que entregam aos cotistas - a gestora tem seu principal fundo no exterior oferecido no Brasil, contemplando desde o investidor profissional até o varejo, por meio de seus produtos (100, 40 e 20), disponíveis em diversas plataformas como Itaú, C6, Órama/BTG Pactual, entre outras.
A B2V Crypto administra mais de R$ 350 milhões em patrimônio e registra mais de 5 mil cotistas. Para Alexandre Vasarhelyi, a mudança para B2V retrata o DNA do mercado.
”A nova marca conversa com este mundo mais conectado e descentralizado, em sintonia com o ecossistema dos criptoativos. Satoshi iria gostar dela”, completa o CIO.
ETF cripto
Outra novidade no mercado institucional de investimento em criptomoedas no Brasil foi a entrada do BLOK11 entre os 10 ETFs mais rentáveis do país em maio. Com valorização de 24,06% no último mês, o BLOK11 se destaca entre os ETFs mais rentáveis do mês, segundo o ranking da B3.
O ETF Investo replica o desempenho do índice Market Vector Smart Contract Leaders Brazil Index, instrumento projetado para rastrear o desempenho dos maiores e mais líquidos ativos de Smart Contracts, um dos nichos mais promissores do mercado de criptoativos.
Um dos fatores relevantes que acompanharam a performance deste ETF no período foi a aprovação dos ETFs de Ethereum pela SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos) no dia 23 de maio. Após este acontecimento, as moedas Ethereum e Solana tiveram captações de 33,5 milhões de dólares e 5,8 milhões de dólares, respectivamente.
Além disto, o BLOK11 somente negocia os ativos em Exchange de Cripto reguladas e o acesso do investidor é realizado através da B3. O ETF conta com taxa de administração de 0,75% a.a, liquidez em D+2 e alíquota de 15% sobre o ganho de capital. O ETF também é composto por vários criptoativos.
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