A Justiça concedeu nesta quinta-feira um habeas corpus aos policiais civis, ao tenente da Rota e três empresários acusados de participarem do sequestro e extorsão do empresário dono da BWA Investimentos. A notícia é do Portal do Bitcoin.

Segundo o texto, o juiz Marcello Guimarães, da 18a. Vara Criminal de São Paulo, decidiu pela libertação dos 12 suspeitos do caso que envolveria uma dívida entre o empresário de investimentos em Bitcoin e Guilherme Aere dos Santos, acusado de ser mandante do crime.

Além de Guilherme Aere dos Santos, também ganharam liberdade Marcelo Nogueira Chamma, Davi Carlos de Souza Queiroz, Matheus de Souza Paula, Amauri Moreira da Silva, Ramon Almeida da Silva, José Ricardo Nahrlich Júnior, Roger Hiroshi Toda, Wailton Sena Rios, Tiago Antonio dos Santos Viana, Thomas Luiz Zan e Geraldo Francisco Oliveira Subrinho.

A justiça havia negado o pedido outro habeas corpus no começo de novembro, desta vez através do Superior Tribunal de Justiça.

Sequestrado e mantido dentro da delegacia

Segundo o empresário, o crime teria ocorrido em junho, quando ele teria sido sequestrado por policiais civis e um tenente da Rota e levado para um Distrito Policial na Zona Norte de São Paulo, onde teria sido mantido até prometer pagar pelo o menos R$ 1.000.000 a Guilherme Aere dos Santos.

Depois de solto, ele combinou de pagar uma segunda parcela no mesmo valor, referente a uma dívida entre o suposto mandante do crime e o empresário, combinando um encontro em um shopping de luxo de São Paulo. O empresário, então, chegou na companhia de dois ex-delegados da Polícia Federal, que teriam tentado negociar um fim "amigável" para a situação.

Sem acordo, o caso foi denunciado, com depoimentos colhidos dos envolvidos, chegando inclusive a figurar o nome do Grupo Bitcoin Banco, que pediu recuperação judicial, sofre grave crise financeira e têm investimentos de clientes bloqueados.