O compositor VPereira (Vinícius Pereira Luiz), responsável por hits de sucesso do funk, pagode e sertanejo, negociou diversas canções de seu catálogo com a Músicas do Brasil, empresa do Grupo Hurst Capital especializada em originação de royalties musicais.

O portfólio conta com composições que se tornaram sucessos nas vozes de cantoras e cantores como Ludmilla, Lucas Lucco, MC Daniel e outros oito famosos como MC PH, MC Ryan SP, Luan Pereira, Vulgo FK, MC IG, Juan Marcos & Vinícius, Yasmin Santos e Guilherme & Benuto.

VPereira é um compositor versátil, e seu repertório inclui sucessos como “Cada Um com Seu Job” (MC IG e MC Ryan SP), “Não Para” (MC Daniel e Ludmilla), “Namorando sem namorar” (Guilherme e Benuto), entre outros sucessos. Músicas que acumulam milhões de streams nas principais plataformas e evidenciam a identidade criativa do musicista.

Intitulada “Do beat ao lucro: Royalties de funk, pagode e sertanejo”, a operação tem prazo de 36 meses e rentabilidade projetada de 22,24% ao ano no cenário base. Em um cenário mais conservador, a expectativa é de retorno de 5,47% a.a e numa perspectiva mais otimista de 28,47% ao ano.

Em todos os casos, há garantia de IPCA. O aporte mínimo é de R$ 10 mil.

Tokens RWA que pagam rendimento de royalties musicais

“A cada uso das obras que integram o catálogo dessa operação, haverá direito a pagamento dos royalties musicais aos titulares dos direitos uma vez que esses sejam pagos pelas associações de gestão coletiva competentes e demais fontes pagadoras. A razão é que a rentabilidade da operação advém do número de execuções das obras que a compõem. Assim, o investidor poderá ter uma renda mensal passiva”, explica a COO da Músicas do Brasil, Ana Gabriela Mathias.

Segundo a executiva, a operação é interessante para quem pretende diversificar a carteira de investimentos. Até porque o mercado fonográfico é pouco afetado em momentos de incertezas político-econômica, característica que o torna bastante atrativo.

“É válido ressaltar que o ativo possui um histórico estável e uma consolidada base de fãs, garantindo um fluxo constante de royalties e receitas de streaming. E como os artistas em questão têm uma agenda de shows regular, o catálogo continua a expandir sua influência e alcance, aumentando o seu valor cultural e financeiro”, comenta a executiva.

De acordo com dados do IFPI (International Federation of the Phonographic Industry), a receita total do mercado fonográfico global em 2024 foi de aproximadamente US$ 29,6 bilhões, sendo que o mercado global de música gravada cresceu 4,8%, marcando o seu nono ano consecutivo de crescimento. Representando 69% do total de receitas globais de música gravada, os serviços de assinatura de streaming apresentaram um crescimento de 7,3%.

O direito de execução - uso em ambientes públicos ou em emissoras de TV e rádio - revelaram um crescimento saudável de 6,4%. Esse número ultrapassa os níveis de receita em pré-pandemia, arrecadando cerca de US$ 2,7 bilhões em 2023. O mercado fonográfico brasileiro, por sua vez, faturou R$ 3,4 bilhões e cresceu 21,7% em 2024. O desempenho representa crescimento acima da média global pelo 8º ano consecutivo, mantendo o Brasil no top 10 do ranking dos mercados musicais do mundo.