O shopping Cidade Jardim, um dos espaços de compra mais nobres de São Paulo, vai ganhar uma moeda digital própria, a J Coin, segundo publicação da revista Exame.

Assim, o objetivo da moeda é fidelizar e aproximar o cliente, além de poder ser usada em todas as lojas que integram o shopping.

Porém a J Coin não é um empreendimento exclusivo do Shopping Cidade Jardim, mas da JHSF, dona do local e de mais outros empreendimentos do tipo.

J Coin

“A proposta é reconhecer o cliente e mostrar que somos gratos por usar nosso sistema”, afirmou a Exame, Thiago Alonso de Oliveira, presidente da JHSF.

Assim, segundo revelou Oliveira, se um cliente compra um apartamento da empresa, por exemplo, recebe J Coins pela transação, que podem ser usados para pagar uma diária em um hotel administrado pelo grupo, uma conta em um restaurante ou fazer compras nas lojas de seus shoppings.

Portanto, o grupo consegue fidelizar o cliente e manter seus recursos circulando entre empresas do grupo.

No entanto embora o presidente da JHSF não tenha revelado como será a construção da J Coin tudo indica que ela será mais parecida com pontos em programas de fidelidade do que com uma criptomoeda.

Novos mercados

Porém o fato é que o setor de criptoativos têm atraído cada vez mais a atenção de grandes players do mercado tradicional como é o caso da JHSF.

Um dos exemplos é o BTG, o maior banco de investimento da América Latina, que possui um token próprio lastreado em empreendimentos imobiliários.

Assim, recentemente o ReitBZ, como é chamado o token emitido pelo BTG Pactual, foi o primeiro produto do tipo a distribuir lucros da carteira para os investidores.

Os smartcontracts tiveram auditoria de segurança feita pela Chain Security (para o blockchain do Ethereum) e pela Least Authority (para o blockchain do Tezos). 

“Fazemos investimentos constantes em inovação e tecnologia de ponta e o ReitBZ é a prova de que nossos esforços nesse sentido vêm gerando bons retornos aos clientes”, diz Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual. 

Assim, segundo o BTG, o montante dos dividendos pagos será de US$ 87,569.20, sendo que esse primeiro ciclo de investimento gerou US$ 220,288.12 de receita.

O token foi lançado em fevereiro de 2019 e com emissão dos tokens três meses depois, o ReitBZ investe em uma carteira de imóveis recuperados gerida pela Enforce, empresa do Grupo BTG Pactual especializada na recuperação de créditos corporativos.

No total, foram 322 unidades adquiridas entre agosto e dezembro do ano passado e 198 unidades vendidas até o momento.

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