Apesar da explosão de 14.000% de uma criptomoeda de propriedade intelectual, o Bitcoin (BTC) era trocado de mãos por volta de US$ 95,9 mil (-0,25%) na manhã desta quinta-feira (13). Para a Santiment, apesar do risco de queda a US$ 74,4 mil, o pânico das sardinhas pode favorecer o rali do BTC. Em direção contrária, o trader de criptomoedas Jason Pizzino fala em crash.
Em postagem no X, a Santiment fundamentou sua análise otimista com base no declínio de carteiras não vazias de Bitcoin. Para a plataforma de monitoramento e inteligência on-chain, “mesmo com criptomoedas como Ethereum (ETH) e XRP continuando a ver suas redes crescerem com mais e mais carteiras, o mesmo não é verdade para o Bitcoin”.
A Santiment observou que o limite máximo de carteiras não vazias de BTC foi de 277,24 mil endereços a menos, no comparativo com três semanas atrás. Retração que, segundo a análise, ocorreu pela capitulação, venda a preços menores, de investidores de varejo que abandonaram o mercado depois das quedas recentes da criptomoeda.
“Historicamente, esses declínios na crença do varejo são um sinal positivo para desempenhos de preços de médio a longo prazo. Quando moedas são perdidas por pequenos comerciantes, baleias e tubarões as acumulam e usam seu capital para impulsionar os mercados quando o FUD [medo, incerteza e dúvida] da multidão está no auge”, concluiu a Santiment.
📊 Even with cryptocurrencies like Ethereum and XRP continuing to see their networks grow with more and more wallets, the same is not true for Bitcoin. Crypto's top cap has 277.24K LESS non-empty wallets than it did 3 weeks ago.
— Santiment (@santimentfeed) February 12, 2025
The decline appears to be primarily due to small… pic.twitter.com/V2rJWDnaY9
No YouTube, Pizzino destoou dessa visão otimista ao declarar que as “probabilidades de uma queda continuam a aumentar”, já que o interesse pelo Bitcoin encolheu.
“Mais algumas coisas que estou vendo em relação às probabilidades de um crash aumentando aqui são os interesses pelo Google Trends. Então, menos pessoas estão procurando por Bitcoin e cripto”, justificou.
Pizzino disse ainda que “os volumes caíram para 24 [de uma máxima de 100] para o Bitcoin e 12 para criptomoedas”.
“Não quebramos dos US$ 50 bilhões [de volume diário de câmbio], não voltamos às mínimas anteriores de US$ 30 bilhões, mas também não voltamos às máximas de US$ 130, US$ 120 bilhões. Então, estamos nesse tipo de período intermediário, mas você pode ver claramente que as tendências são de baixa. Máximas mais baixas, mínimas mais baixas”, explicou.
Ele não descartou um rali de curto prazo, mas acrescentou que o Bitcoin precisa quebrar a resistência de US$ 103 mil.
Esta semana, o presidente-executivo da exchange de criptomoedas Abra, Bill Barhydt também apontou alvos para Bitcoin, Ethereum, Solana e Sui enquanto holders criavam resistência para o BTC, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.