O Bitcoin (BTC) recuava a US$ 109,1 mil (-0,3%) na manhã desta quarta-feira (11), quando o benchmark cripto acumulava 4% de alta semanal. De acordo com duas análises desta semana, o benchmark deve se manter dentro de uma curva ascendente, porém com risco de correção no curto prazo.

Pelo lado otimista, o trader trader Kevin Svenson disse no YouTube que, após a consolidação do suporte de US$ 110 mil, o BTC atingirá um topo explosivo.

Será realmente épico nos próximos meses se conseguirmos esse rompimento, porque ainda estamos seguindo a tendência parabólica até hoje, disse.

Segundo ele, “a próxima fase é a vertical, onde você entra em um pico com potencial de explosão”.

Uma parábola é simplesmente uma tendência exponencial e fica cada vez mais acentuada. E por isso, por definição, a tendência parabólica é insustentável, explicou.

Sobre os movimentos corretivos, o especialista disse que se tratam de “uma compensação”.

Fica muito, muito otimista e, por isso, é insustentável. Eventualmente, a tendência simplesmente se desfaz, como o Bitcoin em 2017 e 2021. Eventualmente, a tendência voltará a se inverter… Mas esse próximo esforço pode ser até outubro, emendou.

Kevin Svenson também foi ao X endossar seu otimismo ao declarar que:

A tendência parabólica do #Bitcoin está em pleno vigor. O próximo passo? Aceleração vertical.

A Santiment, por sua vez, alertou os investidores de varejo (sardinhas), que estão eufóricos nas redes sociais em menções sobre a possível quebra da máxima histórica de US$ 112 mil no curto prazo.

O Bitcoin permanece próximo de sua máxima histórica de US$ 112 mil, sendo negociado atualmente a aproximadamente US$ 109,9 mil. Como os mercados se movem na direção oposta às expectativas do varejo, picos nas discussões relacionadas à máxima histórica do BTC são sinais sólidos de alta, indicando ganância, observou a publicação da plataforma de monitoramento on-chain.

Na esteira dos possíveis catalisadores de volatilidade do Bitcoin nessa quarta-feira, investidores de mercados como o de criptomoedas se voltam para a divulgação do índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês) de maio, em meio a expectativa de alguns analistas de avanço de preços na maior economia global, em meio a expectativa de alguns analistas de avanço de preços na maior economia global.

Nesse cenário, mercados como o de criptomoedas podem ser pressionados, porque a eventual aceleração da inflação reduz a possibilidade de corte na taxa de juros na próxima semana na reunião de dois dias do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que é o colegiado decisório da política monetária do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA. Por outro lado, dados mais modestos do CPI podem resultar em um rali do Bitcoin pelo estímulo ao capital de risco e aumento da expectativa de corte de juros pelo Fed.

Na contramão do pessimismo das sardinhas na semana passada, o especialista em criptomoedas Dave the Wave usou o X para dizer que a queda do Bitcoin é “traiçoeira” e US$ 160 mil é logo ali, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

Aviso. Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletem as posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão.