Uma pesquisa realizada pela Forex Suggest destacou que 6,63% das mulheres no Brasil tem criptomoedas, a 8ª maior proporção do mundo. No topo da lista, encontra-se o Vietnã, onde uma proporção de 24,40% das mulheres possuem alguma forma de criptomoeda.
Além disso, o Vietnã é conhecido por apresentar uma das distribuições mais equitativas entre homens e mulheres no que diz respeito à propriedade de criptomoedas, revelando um ambiente propício à participação feminina nesse mercado.
A pesquisa revelou que em segundo lugar, temos as Filipinas, com impressionantes 9,64% da população feminina investindo em criptomoedas, totalizando cerca de 5,5 milhões de mulheres proprietárias desses ativos.
Em seguida, está a Índia, com 9,18% das mulheres, o que representa mais de 60 milhões de mulheres engajadas com as criptomoedas, em um país com uma população total de aproximadamente 1,4 bilhão de habitantes.
Desigualdade de Gênero no Mundo Cripto
Apesar do crescente interesse das mulheres nas criptomoedas, ainda existe uma clara desigualdade de gênero no setor. Entre os 50 principais influenciadores de criptomoedas no Twitter, apenas 7 são mulheres, em comparação com 43 homens.
Isso significa que apenas 14% dos principais influenciadores de criptomoedas são mulheres, destacando uma disparidade evidente na criação de conteúdo de sucesso sobre criptomoedas entre os sexos.
Entre as influenciadoras femininas de destaque, destacam-se:
- Layah Heilpern, a maior influenciadora feminina de criptomoedas no Twitter, com 564.100 seguidores e um potencial médio de ganhos de US$ 5.651 por post patrocinado. Layah também é autora de um livro focado em criptomoedas.
- Wendy O, a segunda influenciadora feminina mais proeminente no Twitter, com 326.200 seguidores e um potencial de ganhos médio de US$ 3.265 por post patrocinado. Wendy também administra um canal bem-sucedido no YouTube.
- Natalie Brunell, a terceira influenciadora feminina de maior sucesso no Twitter, com 289.500 seguidores e um potencial de ganhos médio de US$ 2.899 por post patrocinado. Natalie é uma jornalista premiada e conhecida por seu podcast sobre criptomoedas.
Além da desigualdade de gênero entre influenciadores, a pesquisa revelou que a indústria de criptomoedas também apresenta uma disparidade significativa em posições de liderança.
Dos 50 principais CEOs de empresas de criptomoedas e blockchain analisados, 94% são do sexo masculino, apontando para uma predominância masculina no setor. Essa disparidade pode ter implicações negativas, uma vez que a diversidade de perspectivas e pensamentos é fundamental para o progresso e o sucesso de uma indústria.
Confira a pesquisa completa
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