Se você está buscando um investimento para alocar seus recursos em busca de ter uma aposentadoria 'tranquila', não deve passar nem perto de comprar Bitcoins, segundo declarou o coordenador do MBA Finance da FIA, Roy Martelanc em 27 de dezembro a Folha de São Paulo.

De acordo com o especialista o Bitcoin não tem qualquer lastro e isso impossibilita uma garantia quanto ao seu futuro do criptoativo e da garantia de seu valor para aqueles que desejam utilizar um investimento como reserva.

"Não há valor subjacente, não é amarrado a nada. A pessoa acaba caminhando na corda bamba que está presa a nada. Se você me falar que um bitcoin, daqui a 20 anos, vai valorizar ou não, eu vou questionar. Sem lastro não há projeções", declarou.

O especialista também não recomenda investimentos em 'ativos alternativos' como empresas de maconha, "É um mercado que acabou de se formar e não tem muito fornecedor. Quem são eles? Muitos produzem em casa. Como estudar esse segmento", disse.

Ainda segundo Martelanc, o planejamento para a previdência deve ser pensado em ativos que oferecem segurança e garantia para não ser 'pego de surpresa' no futuro, no entanto, se ainda assim os investidores querem 'arriscar' em busca de rentabilidades maiores, a recomendação é que o aporte em ativos mais 'arriscados' seja bem pequeno.

"Se você quer rentabilidade, deve arriscar, mas com muita precaução. Se acha que vale a pena o risco de perder parte do seu capital, deve investir mas um aporte pequeno para não 'perder tudo", alerta.

Como noticiou o Cointelegraph, enquanto Martelanc se mantém cético quando a uma futura valorização do Bitcoin, segundo o analista gráfico, Timothy Peterson, usando as métricas do padrão "Never Look Back" o preço do Bitcoin chegará a US$ 1 milhão em fevereiro de 2028.

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