A QR Capital realizou uma nova rodada de investimento que trouxe novos sócios para a empresa, a Tessera Ventures e Edgar da Silva Ramos, segundo informou o portal Brazil Journal que também destacou que Pacheco e Edgar vão entrar no conselho da QR, que também terá Fernando, Felipe Andrade, da DOMO, e Ricardo Geromel, da 3G Radar, o único conselheiro independente.
A empresa também anunciou recentemente a listagem do QR Blockchain Assets na XP Investimentos. O fundo de gestão ativa, lançado em abril de 2020, foi o primeiro do país a oferecer exposição integral a criptoativos para investidores qualificados.
Desde o lançamento, mesmo com mercado em baixa, o fundo acumula 102,2% de alta. A partir de agora, clientes da corretora podem acessar o fundo na plataforma da XP.
Além da listagem, o fundo terá duas mudanças: passará a seguir o índice BRR (Bitcoin Reference Rate), que é o preço do Bitcoin em Reais, e será administrado pela BNY Mellon, empresa global especializada na administração de fundos.
"Este é mais um passo em direção ao nosso objetivo de ampliar o acesso à cripto no mercado brasileiro. Com o QR Blockchain Assets agora disponível na maior distribuidora do país, os investidores têm mais oportunidade de se expor à cripto de forma regulada", disse.
O QR BLOCKCHAIN ASSETS FIC FIM IE tem taxa de administração anual de 2% e taxa de performance cobrada semestralmente de 20% sobre o que exceder o índice BRR.
Borderless Money
Quem também anunciou novidades no mercado nacional foram os empreendedores Pedro Ivo Bruder, Pedro Lombardo e Leandro Pereira, com o lançamento da plataforma global de finanças regenerativas Bordeless Money.
Segundo seus fundadores, é “uma alternativa para quem quer criar impacto no mundo, colocando seu capital para circular em vez de apenas acumular”.
Borderless Money vai usar os benefícios das finanças descentralizadas para oferecer investimentos sociais em causas ligadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU como erradicação da pobreza; fome zero e agricultura sustentável; saúde e bem-estar; educação de qualidade; igualdade de gênero; água potável e saneamento, entre outros.
De acordo com Bruder, a ideia é que o investidor aplique seu capital na plataforma e disponibilize parte ou o total dos rendimentos obtidos para proporcionar independência financeira a causas alinhadas com a agenda 2030.
“Nosso conceito implica a criação de uma ‘piscina de riqueza’ comunitária que permite o acesso de todos os tipos de investidores, independentemente do valor aplicado. É o conjunto de todos os depósitos que vai gerar o rendimento a ser distribuído entre as iniciativas”, disse.
Borderless Money recebeu um aporte total de US$ 600 mil da JPX, um pequeno fundo de investimento privado integrado por pessoas com grande conhecimento de investimento e responsabilidade social. A tese do fundo é só investir em projetos de potencial global na blockchain.
A objetivo dos empreendedores é levantar US$ 10 milhões em até um ano para financiar as iniciativas. Bruder explica que a intenção é “ressignificar a doação, pois, em vez de doar para uma instituição, os investidores aplicarão os recursos por três, seis ou doze meses na ‘piscina de riqueza’ que funcionará como um fundo de investimento.
LEIA MAIS
- Microsoft lança app que pode ajudar a recuperar Bitcoins perdidos
- África do Sul revisará a posição de sua política nacional sobre criptomoedas
- Rede de geradores de QR Codes falsos roubam US$ 45.000 em Bitcoin somente em março
Siga o Cointelegraph Brasil para acompanhar as notícias em tempo real: estamos no X, no Telegram, no Facebook, no Instagram e no YouTube, com análises, especialistas, entrevistas e notícias de última hora do mercado de cripto e blockchain no Brasil e na América Latina.