A Polícia Federal e o Ministério Público Federal do Espírito Santo divulgaram o lançamento de uma operação em 15 de maio para apreender documentos e bens de uma exchange ilegal que atuava no estado do sudeste brasileiro

A exchange, que não teve seu nome divulgado porque o processo está sob sigilo, oferecia serviços de administração de carteiras cripto, apesar de não ter autorização do Banco Central ou da Comissão de Valores Imobiliários para tal. 

Segundo o MPF, o órgão conseguiu desativar as atividades da empresa, assim como a remoção de páginas na internet, bloqueio de ativos cripto e contas bancárias.

Além de documentos, a operação que mobilizou 43 policiais e cumpriu mandados no ES, Mato Grosso do Sul e Acre também teria apreendido carros de luxo das marcas BMW e Mercedes Benz, além de imóveis de propriedade dos investigados.

Segundo a PF, há suspeita de que as atividades fizessem parte de um esquema de pirâmide financeira. 

Os acusados podem responder por gestão fraudulenta, negociação de valores mobiliários sem autorização ou registro prévio, fazer funcionar instituição financeira sem autorização legal e associação criminosa.

Os nomes e número de envolvidos nas investigações também não foram divulgados pelas autoridades federais do Espírito Santo.