Noelle Acheson, especialista em pesquisa e análise de empresas, disse que é preciso estar cético com relação ao ‘poder’ do halving em elevar o preço do Bitcoin. Segundo ela os gráficos mostram que o valor do BTC realmente subiu e momento anteriores atrelados ao evento, contudo o conjunto de dados é limitado e nada garante que um evento passado irá se repetir.

“Os gráficos mostram que o preço começou a subir antes de cada uma dos cortes anteriores e continuou por algum tempo depois. No entanto, o conjunto de dados é limitado - o mercado passou por apenas dois desses eventos e pode ser muito difícil supor que o padrão se repita”, disse.

Acheson afirma que o halving não é um evento ‘fundamental’ na medida em que não representa um direcionador de valor em termos tradicionais de investimento. 

““Fundamental” na análise de ativos refere-se a recursos variáveis, mas quantificáveis, que podem conduzir uma avaliação, como lucro, tamanho do mercado e balanço patrimonial. Nesse sentido, a escassez pré-programada não é fundamental, é factual”

Desta forma afirma que “Podemos esperar que os fatos em si não estejam abertos à interpretação, mas seu impacto quase sempre é. Ninguém duvida que a metade vai acontecer - mas a narrativa em torno de sua influência não é clara”, finaliza.

Como noticiou o Cointelegraph, durante o WDMS 2019, evento organizado pela Bitmain, grandes players da indústria de mineração defenderam que, apesar do halving poder ser um catalisador para o preço do Bitcoin (BTC), ele também deve gerar um queda na taxa de hash.

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