A Parfin, fintech focada em infraestrutura para ativos digitais, como criptomoedas, anunciou que vai levar para Singapura, na Token 2049, a experiência da blockchain Rayls.
A solução em blockchain que pode ser usada de forma permissionada, voltada a casos de usos como o Drex, e pública, como solução de camada 2 (L2) para a rede Ethereum, o que permite a integração com as finanças descentralizadas (DeFi).
Segundo aponta a Parfin, as subnets da Rayls utilizam técnicas criptográficas avançadas para garantir privacidade e conformidade nas transações. A tecnologia permite que as instituições conectem com essas subnets privadas à Rayls Public Chain, uma camada Ethereum L2 não permissionada, proporcionando acesso contínuo a protocolos DeFi e a pools de liquidez maiores.
Na Token 2049, Leandro Pereira, chefe de tecnologia e ativos digitais da Núclea, se juntará aos desenvolvedores da Rayls, incluindo Alex Buelau, co-fundador e CPTO da Parfin, e Marcos Viriato, co-fundador e CEO, para um debate no estande sobre como a rede está possibilitando a adoção de blockchain para instituições financeiras em todo o mundo.
“A Rayls fornece uma ponte vital entre o sistema financeiro tradicional e o mundo em evolução das finanças descentralizadas, oferecendo uma solução escalável, privada e compatível para as instituições. Estamos empolgados em colaborar com a Núclea e demonstrar o potencial da Rayls no Token 2049 Singapore", afirma Marcos Viriato, co-fundador e CEO da Parfin.
Integração entre blockchains
A Rayls, que substitui a antiga rede da Parfin, a Parchain, busca possibilitar a integração entre instituições financeiras que compõem o Drex e a DeFi. O cofundador da fintech Alex Buelau destaca que a solução atual permissionária do Banco Central (BC) para o Drex, a Hyperledger Besu, não tem integração com blockchains públicas, com Ethereum, Bitcoin e Solana.
Essa integração pode ser viabilizada pela Rayls a fim de permitir o acesso das instituições a mercados como jogos e tokens não fungíveis (NFTs), além dos diversos protocolos DeFi. Entre eles exchanges descentralizadas (DEX) como a Uniswap e protocolos de empréstimo.
Por outro lado, nesse segundo caso de uso, observou o executivo, a conexão entre as carteiras requer KYC (conheça seu cliente na sigla em inglês), com objetivo de evitar que a Rays seja usada para o cometimento de delitos, como lavagem de dinheiro.
“O uso da tecnologia Rayls Subnet como infraestrutura para a Núclea Chain marca um avanço significativo na forma como abordamos uma nova era de mercados financeiros e Infraestrutura de Mercado Financeiro descentralizada. No Token 2049, estamos ansiosos para mostrar o impacto transformador que esta tecnologia terá no setor financeiro", disse Leandro Pereira, chefe de tecnologia e ativos digitais da Núclea.
O CEO da Parfin, Marcos Viriato, também irá apresentar a Rayls em outro evento de tecnologia e inovação em Singapura. No dia 17 de setembro, acontece o Real-World Asset Summit.
O evento, que vem ganhando cada vez mais repercussão no setor de tokenização, conta com painéis de discussão extremamente especializados na área e que levam C-levels de empresas referência em seus países. Marcos, que foi convidado pelo evento, vai palestrar sobre RWA em mercados emergentes na Ásia e na América Latina.