Negociado em torno de US$ 58,3 mil (+0,1%) na manhã desta terça-feira (3), o Bitcoin (BTC) voltava a perder força em relação ao início da manhã, quando altcoins de baixa capitalização subiram até 150%. Porém, na avaliação do especialista em criptomoedas Rekt Capital, um fechamento semanal acima do nível atual pode se traduzir em rali no curto prazo, em até US$ 71,5 mil (+22,5%).
De acordo com o boletim publicado esta semana, o pseudônimo observou que o Bitcoin perdeu o suporte de US$ 59,2 mil formado por um canal descendente, no fechamento semanal.
“O Bitcoin precisa fechar a semana acima de ~US$ 58.300 esta semana se quiser recuperar o fundo do canal como suporte e/ou pressionar acima deste nível e transformá-lo em suporte durante a semana”, observou.
Gráfico do par BTC/USD. Fonte: TradingView/Bitstamp
Segundo ele, embora possa “parecer que as coisas estão ficando complicadas para o Bitcoin, o preço tem se repetido nas últimas semanas com fechamentos semanais e movimentos semelhantes”.
De acordo com o especialista, os recuos atuais fazem parte de zonas de reacumulação históricas que sucedem os eventos de halving do Bitcoin, que ocorreu em abril, quando as recompensas por novos blocos minerados da criptomoedas caíram à metade.
A partir desse raciocínio, Rekt Capital estima que um fechamento semanal acima de US$ 60,6 mil representa a normalização da zona de reacumulação, embora “o preço tenha lutado continuamente para fazer isso e já registrou uma quantidade considerável de fechamentos semanais abaixo do intervalo de reacumulação”.
Gráfico do par BTC/USD. Fonte: TradingView/Bitstamp
O que parece não incomodar o especialista. Isso porque, segundo Rekt Capital, “em termos puramente históricos, o BTC tende a romper 150-160 dias após o Halving”.
“O Bitcoin está oficialmente 140 dias após o Halving, o que sugere que o preço deve disparar nas próximas duas ou três semanas. Mas para que o BTC se coloque na direção certa, ele precisaria primeiro recuperar US$ 60.600 como suporte e então quebrar a série de máximas mais baixas que são evidentes no canal de tendência de baixa preto para revisitar as máximas do intervalo de US$ 71.500 (vermelho)”, completou.
Na seara pessimista está o especilista brasileiro Diego Pohl. Segundo ele, o Bitcoin enfrenta 'setembro vermelho' em tendência de baixa e ainda pode cair mais 30%, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.