Uma pesquisa da empresa de soluções de cibersegurança Check Point revelou que nos últimos seis meses as organizações brasileiras sofreram uma média de 733 ataques por semana, mais de 100 por dia.
A empresa acompanhou ataques cibernéticos no Brasil realizados nos últimos seis meses, identificando 733 ataques por semana por organização, contra a média mundial de 596 ataques.
O malware mais usado é o CMRig, que é um minerador de Monero, que lidera a lista com outros dois malwares mineradores, o JSEcoin, que usa JavaScript para minerar através de websites, e o Cryptoloot, que usa o poder de processamento para adicionar transações a blockchain, além de um Adware (Dealply) e um Infostealer (Formbook).
62% dos ataques ocorreram através da internet, com 66% das organizações sendo vítimas de ataques de execução remota de código. A média brasileira também está acima da mundial entre ataques de criptomineradores, com 22,9% contra 14,3% da média global.
Os ataques vêm principalmente dos Estados Unidos (46%), seguido pelo Brasil, que compreende 37% dos ataques de malware no país.
Recentemente, o Brasil teve alguns casos notórios de invasões de hackers a sistemas pedindo Bitcoin como recompensa. Os mais conhecidos foram o do Porto de Fortaleza (CE) e da Prefeitura de Barrinha (SP).
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