A operadora Claro, uma das principais empresas de telecomunicações do Brasil, anunciou nesta semana que iniciou o processo de ativação de uma rede dedicada para aplicações de Internet das Coisas (IoT), segundo comunicado compartilhado com o Cointelegraph em 06 de novembro.

De acordo com a publicação, será adotado o padrão de conectividade LTE CAT-M (CAT-M), que será ativado em 75% das cidades com cobertura direto pela operadora, em torno de 2.250 municípios. A rede funcionará nas frequências de 700 MHz e 1.800 MHz.

“A Claro passa por um intenso e robusto plano de modernização tecnológica e ampliação de seus sites. Dentro desse programa de ações, as funções do IoT já foram consideradas. Agora, vamos focar na expansão para as demais áreas. Tudo isso, junto com outros movimentos de evolução de rede, como a consolidação de backbone com tecnologia fotônica e a construção de novos data centers, visando a virtualização de elementos de core de rede para a futura rede 5G”, explica Paulo Cesar Teixeira, CEO da Claro.

Como tem noticiado o Cointelegraph, o suporte para a rede 5G pode inaugurar uma nova era para a internet e impulsionar aplicações baseadas em blockchain  e DLTs que são vistos como espinha dorsal para a Internet das Coisas, IoT.

Devido a sua baixa latência o 5G, "trará a possibilidade de novas aplicações como em carros autônomos", diz Eduardo Polidoro, Diretor de Negócios de IoT da Embratel. Mesmo fator salientado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) "as redes em 5G estão sendo projetadas para possuírem baixa latência e capacidade para suportarem grande número de conexões simultâneas, com baixo consumo de energia. Por essa razão, têm condições mais propícias para a expansão do uso de dispositivos IoT”.

Esta rede hiperconectada precisará de um ativo de valor que possa circular entre as partes conectadas (máquinas e humanos) atuando como mecanismo de pagamento, neste ponto os desenvolvedores de criptomoedas tem buscado a escalabilidade, para habilitar pagamentos com criptoativos para esta nova 'internet'.

Soluções de layer 2, como Lightning Network, para o Bitcoin, além de propostas para Ethereum buscam habilitar as principais criptomoedas para o 5G. De olho nesta revolução, foi criada por exemplo, a IOTA e a rede Tangle, que promete ser a ponte para garantir esta 'segurança' em uma rede de informações compartilhadas entre diferentes parte e aparelhos, como geladeiras 'conversando' com carros, com assistentes virtuais no celular, lampadas e toda uma gama de dispositivos

Como noticiou o Cointelegraph, ma cidade de Curitiba, a Bosch inaugurou a unidade brasileira do Connectory, espaço de inovação aberta da empresa, focado em cocriação para impulsionar o desenvolvimento de soluções e novos modelos de negócios que envolvem Internet das Coisas (IoT) em diversos setores de atuação. A Bosch também vem focando em inovação para indústria 4.0 e em blockchain.

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