Relativamente lateralizado na manhã desta quinta-feira (25), o Bitcoin (BTC) era negociado em torno de US$ 21,7 mil, valor que se manteve na maior parte do tempo desde o final da manhã do dia anterior, apesar de o monitoramento do CoinMarketCap registrar um ganho de 1,6%. A dominância do BTC era de 39,7% sobre a capitalização de mercado, cujo volume total era de US$ 1,05 trilhão, em alta diária de 2%. 

A movimentação estaria aproximando as baleias da exchange de criptomoedas Binance do preço lateral, o que poderia provocar um rompimento de preços do BTC por causa do aumento da liquidez por parte dos grandes investidores. O que pode ser bom à primeira vista, pode ser uma "puxada de tapete" (rug pull) nos pequenos investidores, as “sardinhas.” Pelo menos esta é a opinião do canal Material Indicators, que usou um mapeamento on-chain na tarde da última quarta para advertir as sardinhas em relação a uma possível “alta artificial” orquestrada pelas baleias. No Twitter, o canal escreveu:

"Observando a liquidez do #BITCOIN saltar no gráfico D. Quando vemos a liquidez se movendo agressivamente, é difícil ganhar confiança na nova liquidez que aparece na carteira de pedidos. Se o #bitcoinprice voltar para US$ 21,5 mil, fique atento aos puxões de tapete. #FireCharts."

A ligeira recuperação do mercado de criptomoedas acontece na esteira da queda do dólar americano após o anúncio de retração de 47,7 em julho para 45,0 em agosto do Purchasing Manager’s Index (PMI), o Índice de Gerentes de Compra, um indicador mensal que mede a atividade econômica que, no caso, apresentou um sinal de recessão nos Estados Unidos, já que o PMI se distanciou de 50. 

O Ethereum (ETH) apresentava melhor desempenho em relação ao BTC ao ser negociado com alta de 4% ao preço de US$ 1.700. Em relação às outras altcoins do bloco dos dez maiores projetos por capitalização de mercado, com exceção das stablecoins, o Binance Coin (BNB) precificado em US$ 302 (+2,41%), o XRP valia 0,347 (+1,2%), o Cardano (ADA) estava cotado em US$ 0,164 (+1,17), o Solana (SOL) era transacionado por US$ 36,09 (+2,8%), o Dogecoin (DOGE) se era negociado por US$ 0,07 (+4,16%), o Polkadot (DOT) rquivalia a US$ 7,65 (+1%), o Shiba Inu (SHIB) representava US$ 0,00014 (+8%), o Avalanche (AVAX) era trocado de mãos por US$ 23,34 (+1,33%) e o Polygon (MATIC) estava com o preço de US$ 0,82 (+1,1%).

No grupo dos cem maiores projetos por capitalização de mercado, o monitoramento indicava alguns projetos servido como catalisadores de investimentos ao imprimirem alta de dois dígitos. Era o caso do Decred (DCR), uma rede blockchain que combina os protocolos de prova de trabalho (PoW) e prova de participação (PoS), que acumulava alta diária de 19% e era trocado de mãos por US$ 34,25, assim como o Ankr (ANKR), um provedor de infraestrutura blockchain que opera mais de 50 redes de nós de PoS ao redor do mundo, cujo token era negociado por US$ 0,042 e com alta diária de 14%.

Entre os destaques apresentados pelo monitoramento estavam o Loom Network (loom), cotado em US$ 0,062 (+40%), o NXM, negociado por US$ 55,61 (36%), o Bluzelle (BLZ), trocado de mãos por cerca de US$ 0,15 (+52%). 

Gráfico diário do par SNM/USD. Fonte: CoinMarketCap

Por sua vez, o Sonm (SNM), que se apresenta como um fornecedor de “serviços em nuvem baseados em hardware distribuído ao nível do cliente, incluindo PCs, equipamentos de mineração e servidores”, estava  precificado em US$ 0,22 (+92%).

Nos últimos 30 dias, cinco altcoins de baixa capitalização de mercado surpreenderam e subiram até 766%, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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