À medida que o Ethereum muda para a prova de participação (PoS), um pesquisador de finanças descentralizadas (DeFi) argumentou que a plataforma pode ultrapassar o trono do Bitcoin (BTC) como o principal criptoativo.

Em um tópico no Twitter, o pesquisador Vivek Raman destacou que o próximo Merge Ethereum poderia criar uma estrutura econômica melhor para a plataforma de contrato inteligente. De acordo com Raman, a mudança para PoS reduz a inflação de Ether (ETH), oferece melhor segurança e posiciona a criptomoeda como um título digital.

Raman disse que após o merge, a inflação do ETH cairá de 4,3% para 0,22%. O pesquisador explicou que isso dá ao ecossistema uma redução de 95% na emissão, limitando o número de ETH que pode ser vendido em um dia.

Além disso, o pesquisador também explicou que a plataforma funcionaria com melhor segurança após a fusão. Citando um post do cofundador da Ethereum, Vitalik Buterin, Raman destacou que custaria mais para atacar a rede uma vez que ela rodasse em PoS.

Além disso, Raman também acredita que o Merge Ethereum permitirá que o ETH complemente os casos de uso do Bitcoin como reserva de valor e ativo colateral. Enquanto o BTC funcionará como ouro digital, Raman argumenta que o ETH se posicionará como um título digital e o principal ativo de DeFi usado como garantia.

No início de julho, as taxas médias de gás necessárias para realizar transações na rede Ethereum caíram para US$ 1,57, um número que foi visto pela última vez em 2020. A queda nas taxas de gás segue a tendência de queda das vendas de tokens não-fungíveis (NFT), com compras diárias de NFT caindo para mínimas de um ano.

Embora as taxas de gás da rede sejam baixas, os registros para o Ethereum Name Service aumentaram 200%. Isso aconteceu no início de julho, quando o Dashboard da ENS mostrou um salto de 11.042 registros para 29.727. O hype também é atribuído à segunda maior venda de ENS, que aconteceu no mesmo fim de semana do aumento nos registros.

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