A exchange Mercado Bitcoin pode ser a primeira empresa de criptomoedas do Brasil a ter seu próprio 'banco' regulamentado e autorizado pelo Banco Central do Brasil.
Desta forma, o MeuBank, fintech do MB busca ser uma instituição de pagamento (IP), com uma Conta Digital e estaria a um passo de gigantes tradicionais do país como Itaú, Bradesco, Banco do Brasil entre outros.
Lançado em março deste ano pelo MB, o MeuBank já atingiu mais de R$ 500 milhões em transações, um dos principais requisitos do BC para que a instituição possa 'mudar de nível' e ter uma Conta Digital, um passo antes de ser um Banco.
O Mercado Bitcoin ainda não anunciou oficialmente a pretensão de pedir autorização ao BC para que a empresa passe a ser uma instituição de pagamento o no país, contudo, segundo reportagem do portal o Globo, essa é a intenção da empresa.
Caso seja aprovado a proposta do MB é ir mais além e ser o primeiro banco do Brasil integrado com Bitcoin e com isso liberar novas funcionalidades para seus clientes, assim como faz um banco tradicional.
Mas para isso, depois de se tornar uma IP o desafio regulatório é ainda maior e envolve outras garantias junto ao Banco Central.
A Meubank faz parte da holding 2TM, que controla o Mercado Bitcoin e tem no comando Gleisson Cabral, que passou pela CPFL e foi diretor operacional do Mercado Bitcoin.
MeuBank
O MeuBank que é fruto de uma parceria da empresa com a Gear Ventures e permite aos clientes da empresa possuir uma conta digital em um banco digital. A exchange é a primeira do Brasil a ter seu próprio banco em conformidade com as regras do Banco Central do Brasil.
“Oferecemos uma experiência completa para o cliente. Ele poderá, por exemplo, comprar ativos alternativos e optar por pagar contas no app ou com o cartão pré pago, liquidando automaticamente parte da conta de investimentos”, diz Gleisson Cabral, CEO do Meubank.
Com o MeuBank o Mercado Bitcoin passou a realizar os movimentos de depósito e saques da Exchange pelo banco digital.
"Precisávamos de uma alternativa aos bancos tradicionais. Ao mesmo tempo, com a taxa Selic a 4,25% existe a necessidade de buscar novas formas de melhorar o retorno sobre o capital investido. Nesse cenário, os ativos alternativos são uma opção de diversificação e agora, com a plataforma simplificada do Meubank, definitivamente estarão disponíveis para todos”, reforça Gustavo Chamati, sócio fundador do Mercado Bitcoin.
LEIA MAIS