Riccardo Spagni, o ex-mantenedor principal da moeda de privacidade Monero, relatou que as autoridades dos Estados Unidos o libertaram depois de mais de um mês sob custódia.

Em um tuíte na terça-feira (21), Spagni disse que estava trabalhando com sua equipe jurídica para retornar à África do Sul para tratar das acusações contra ele. As autoridades dos EUA prenderam Spagni em agosto por acusações de fraude vinculadas a supostos crimes ocorridos na África do Sul entre 2009 e 2011 em uma empresa chamada Cape Cookies.

“Estou trabalhando ativamente com meus advogados para voltar à África do Sul o mais rápido possível para que eu possa resolver esse assunto e esclarecer tudo de uma vez por todas”, disse Spagni. “Isso é o que eu sempre quis fazer.”

O governo sul-africano estava buscando a extradição de Spagni sob as acusações, alegando que ele "usou informações falsas" para criar faturas que inflacionaram os preços de certos bens e serviços e transferiram fundos para uma conta bancária que ele controlava. Se condenado, ele pode pegar até 20 anos de prisão.

Terça-feira marca a primeira vez que Spagni tuitou desde julho, embora alguém - presumivelmente seus advogados - tenha retuitado uma declaração postada na conta de sua esposa no Twitter logo após sua prisão. A equipe jurídica alegou que a prisão foi por conta de “sua suposta omissão de comparecer ao tribunal, e nada mais”.

O principal mantenedor da moeda de privacidade Monero (XMR) até dezembro de 2019, Spagni esteve envolvido no espaço das criptomoedas por mais de uma década. Muitos o conhecem por suas publicações coloridas nas redes sociais e seu humor irônico sobre projetos de criptomoedas e figuras do setor.

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