O regulador financeiro de Malta emitiu uma nota ao público sobre os riscos dos ativos de criptomoedas e a possibilidade de golpes, informou o jornal News of Malta em 25 de abril.
A nova nota de orientação da Autoridade de Serviços Financeiros de Malta (MFSA) pretende alertar o público sobre os investimentos em criptomoedas e os riscos relacionados e educar as pessoas sobre como identificar e evitar fraudes e esquemas fraudulentos.
As diretrizes descrevem os tipos mais comuns de fraudes associadas a moedas digitais, que incluem falsas ofertas de moeda inicial (ICOs), empreendimentos de crowdfunding prometendo ganhos mais altos que são aproveitados assim que a moeda se torna ativa e falsas plataformas de câmbio e aplicativos falsos de carteira eletrônica.
O documento também fornece uma lista dos 11 sinais de alerta mais comuns que os investidores em potencial devem considerar, incluindo “taxas de retorno não realistas, que geralmente são mais altas do que a média do mercado; promete que quaisquer fundos depositados são 100% garantidos; técnicas de venda agressivas que pressionam e apressam você a garantir uma venda; contradição entre documentos e informações faladas” entre outros.
No início de abril, a MFSA aprovou seus primeiros 14 agentes de ativos cripto que anteriormente buscavam uma licença. A aprovação aconteceu cinco meses depois de a Lei Virtual de Ativos Financeiros, adotada pelo governo maltês no ano passado, ter entrado em vigor. Os agentes agora são obrigados a avaliar os planos de negócios de seus clientes e garantir que estejam devidamente preparados antes de enviar uma solicitação à MFSA.
Em março, a CipherTrace, empresa de segurança de blockchain designada pela MFSA, monitorou a atividade de empresas cripto em Malta. A CipherTrace agora é responsável por supervisionar os processos regulatórios e auditar o gerenciamento de riscos de empresas de ativos virtuais licenciadas em Malta. A empresa de segurança blockchain baseada nos Estados Unidos ajudará a MFSA no combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento de riscos de terrorismo associados a entidades envolvidas com empresas de criptomoedas.