O estado de Penang, na Malásia está considerando o uso da tecnologia blockchain nas cadeias de fornecimento de alimentos e produtos agrícolas, informou o jornal local de língua inglesa The Star nesta sexta-feira, 1º de março.
De acordo com o vice-ministro da Agricultura e Agroindústrias do país, Sim Tze Tzin, a tecnologia pode ser usada para várias aplicações no setor. Por exemplo, os consumidores poderiam rastrear as origens de um determinado produto por códigos de barras. Além disso, a indústria pode rapidamente alertar os consumidores sobre os surtos de doenças perigosas transmitidas por alimentos.
O ministro também afirmou que a principal vantagem do uso da blockchain é que os dados armazenados em uma rede descentralizada não podem ser alterados. Além disso, Sim acredita que a blockchain ajuda a melhorar a segurança, reduzir os custos operacionais e evitar intermediários.
O vice-ministro não definiu um prazo específico para o lançamento da solução em cadeia de suprimentos, nem revelou se o país vai colaborar com startups de criptomoedas ou blockchain para desenvolver um ecossistema descentralizado.
O Cointelegraph informou anteriormente que tanto a França quanto a China ambém estão considerando a implementação de blockchain na agricultura em nível estadual.
Esta semana, o presidente francês Emmanuel Macron pediu união entre as nações europeias na indústria agrícola para combater a concorrência dos mercados globais da China, Rússia e Estados Unidos. Ele mencionou a blockchain como uma ferramenta inovadora que permitiria aos comerciantes de toda a UE trabalhar de forma mais eficaz e transparente.
Enquanto isso, o governo chinês publicou recentemente um documento intitulado “Orientações sobre a Revitalização dos Serviços Rurais nos Serviços Financeiros”, que, em parte, afirma que a blockchain poderia ajudar o país a “melhorar a identificação, monitoramento, antecipar alertas e eliminar níveis de riscos para o crédito agrícola.”