A renomada cantora Macy Gray, ícone do soul, jazz e R&B, foi confirmada como uma das atrações do Sthorm Festival 2024 (24 de agosto), terceira edição do evento que ocorre em Piracicaba (interior de São Paulo) e que reúne ciência, economia criativa, preservação do planeta, com blockchain, tokens RWA e astros da música mundial.

No ano passado, o evento trouxe astros do Guns N' Roses, Billy Idol, Deep Purple e Cheap Trick e, para a edição deste ano, além de Macy Gray, o evento contará com a famosa dupla de grafiteiros Os Gêmeos, que vão apresentar uma session de DJ, além de Matt Sorum, ex-guitarrista do Guns N' Roses; a estrela da MPB, Agnes Nunes, além de Patche e Transpira.

A ideia deste festival veio dos fundadores do ecossistema Sthorm, Pablo Lobo e Mariano Lopez Hermida, ambos ativistas digitais e early adopters de cripto. Ao longo da jornada da plataforma, os ativistas já arrecadaram R$ 31 milhões em financiamento alternativo (com cripto) para ajudar o Hospital das Clínicas de São Paulo, além de ações com blockchain na Floresta Amazônica.

"O Festival Sthorm não é apenas um evento; é um movimento alimentado pela força que nos impulsiona em direção a um futuro mais saudável e resiliente. Nós acreditamos que ao reunir música inspiradora, ciência impactante e liderança inspirada, podemos provocar mudanças sociais e criar conexões que transcendem fronteiras", disse Lobo.

Mariano e Lobo destacam que neste ano o festival terá três grandes eixos temáticos: Planet Science, People Science e Creative Economy, com especialista como Bob Richards, Nathanial Matthews, Wilson Ferreira Junior e Professor Gustavo Baptista. Além deles, também estarão presentes a Dra. Carolini Kaid, Tiago Silva, Dra. Beatriz da Costa Aguiar, Dra. Glaucia da Veiga, Norberto Prestes, Thiago Sakamoto, Fernando Barbosa, entre outros.

Durante o festival, Lobo destacou ainda que haverá a apresentação de novidades relacionadas a outras iniciativas ligadas ao ecossistema, como a PlanetaryX, que construirá e apoiará redes de cooperação para garantir esforços de conservação e restauração na Amazônia brasileira. Matt Sorum, ex-baterista do Guns'n'Roses e Velvet Revolver, é membro fundador da Sthorm e um dos parceiros de Pablo e Mariano nessa jornada.

“Conheci Pablo há 10 anos, e já havia esse desejo comum de usar nosso conhecimento e influência como ferramentas para mudança social. Temos trabalhado muito e agora podemos compartilhar soluções incríveis que podem realmente ajudar a tornar o mundo um lugar melhor. Estou ansioso pelo que virá nos próximos dez anos, começando agora com a segunda edição do Festival Sthorm", disse o baterista ao Cointelegraph Brasil.

Blockchain

Nesta semana, a equipe da PlanetaryX, parte do ecossistema Sthorm, concluiu um trabalho de campo no Seringal Riachuelo, o maior dos três seringais investigados pela empresa nesta campanha em Acre. Este marco representa um avanço significativo na missão da PlanetaryX de documentar e proteger a biodiversidade amazônica.

Durante a expedição, foram catalogados mais de 1.200 indivíduos, todos registrados no aplicativo PLX, parte essencial da cadeia de custódia em blockchain. Entre esses indivíduos, foram identificadas mais de 280 espécies de árvores.

Além disso, a equipe registrou 130 espécies de aves e 40 mamíferos, incluindo a emblemática onça-pintada. Amostras de solo também foram coletadas, com 66 furos de trado feitos em cada parcela inventariada. Em apenas 10 dias, a equipe percorreu 148 km a pé, com cavalos transportando o equipamento necessário.

“Observamos uma imensa biodiversidade sob séria ameaça. Com pouca orientação, o processo mais fácil é desmatar e introduzir gado para pastagem. Muitos moradores de longa data relataram que, enquanto as estradas de acesso trouxeram conveniência para o abastecimento da cidade, elas também levaram ao desmatamento, resultando em períodos de seca mais longos e escassez de caça”, explicou um dos pesquisadores.

A PlanetaryX está comprometida com ativos de biodiversidade, a missão da equipe agora é trazer legitimidade a esses ativos, realizando um inventário sócio-biodiverso das áreas. Isso envolve registrar fauna, flora, recursos hídricos e solo usando uma metodologia de avaliação proprietária que utiliza o carbono como proxy e também blockchain, focando em trazer recursos para a comunidade local.