O Brasil deve alcançar US$ 354 bilhões, quase R$ 2 trilhões, em volume de negociação de criptomoedas em 2024, segundo um estudo divulgado nos últimos dias pela CoinWire. De acordo com a plataforma de pesquisa sobre criptomoedas, o volume global deve chegar a US$ 108,5 trilhões este ano, 42% e 89% a mais que 2023 e 2022, respectivamente.

A América do Sul deve responder por US$ 7,82 trilhões em negociações esse ano, 7,2% do volume global. De acordo com a CoinWire, o montante representa um salto de 3,42 vezes em relação a 2022, quando a região movimentou US$ 2,29 trilhões, enquanto o volume de 2023 representou US$ 3,03 trilhões.

Bem atrás do Brasil, o Chile deve manter a segunda posição em 2024 com estimados US$ 105,2 bilhões. Na sequência aparecem Argentina, Colômbia, Venezuela, Peru e Equador com respectivos volumes de US$ 99,6 bilhões, US$ 46,8 bilhões, US$ 35,1 bilhões, US$ 28,9 bilhões e US$ 12,6 bilhões.

Globalmente a Europa lidera as negociações de criptomoedas a um volume estimado de US$ 40,5 trilhões, 37,32% das transações em todo o mundo. A Ásia deve se manter na segunda colocação com estimados US$ 39,27 trilhões, 36,17% do mercado mundial, e a África na terceira posição com US$ 10,82 trilhões em negociações, 10% das transações mundiais. As duas últimas colocações são da América do Norte e Oceania, com respectivos volumes de US$ 7,7 trilhões e US$ 2,4 trilhões.

Os EUA detêm o maior volume de negociações no mundo e devem movimentar US$ 2 trilhões esse ano, segundo a CoinWire. Na sequência aparecem Turquia e Índia com montantes superiores a US$ 1 trilhão.

Em termos de exchanges de criptomoedas, o levantamento confirmou a liderança da Binance em 100 dos 136 países mapeados, a um volume de US$ 2,77 trilhões, enquanto a Binance US$ também lidera em 100 países, porém com volume de negociação de US$ 3,9 bilhões.

Nas duas próximas posições aparecem OKX e CEX.IO, liderando em 93 e 92 países, respectivamente, com volumes de negociação de US$ 759 bilhões e US$ 1,83 bilhão. Coinbase e Bybit seguem, cada uma dominando 90 e 87 países, com volumes de negociação de US$ 662 bilhões e US$ 1,14 trilhão, respectivamente. 

No final de julho, um levantamento divulgado pela Binance também apontou que 95% dos investidores de criptomoedas na América Latina pretendem aumentar seus aportes, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.