A organização terrorista conhecida como Estado Islâmico do Iraque e da Síria(ISIS), está começando a aceitar doações do público em Monero (XMR).

Conforme relatado pela empresa de inteligência blockchain, Whitestream, e confirmado de forma independente pelo Cointelegraph, um site de notícias afiliado à organização terrorista e ao movimento jihadista atualizou sua página de doações em 21 de junho para aceitar apenas Monero.

De acordo com a página do tutorial publicada pelo site, o Monero é um método de pagamento mais seguro que não pode ser rastreado. A página explica como os usuários podem comprar e enviar o Monero, incluindo o endereço do XMR.

Anteriormente, o site aceitava doações de Bitcoin (BTC) desde dezembro de 2017. Segundo a Whitestream, a organização consolidou o BTC recebido em um único endereço, que atualmente contém 0,295 BTC, no valor de US$ 2.700.

O site publica notícias sobre os "sucessos" relatados da organização, que desde a sua saída da Síria, Iraque e Líbia, operam principalmente na clandestinidade na região do Egito e no norte da Nigéria.

Criptomoeda ainda não é o método preferido

Embora muitas das medidas regulamentares adotadas para as criptomoedas busquem reduzir esse tipo exato de atividade, um relatório recente da Chainalysis desmascara a crença comum de que as criptomoedas desempenham um papel significativo no financiamento do terrorismo. Em meio à especulação de BTC escondido nos "baús de guerra" do ISIS, a Chainalysis disse que menos de US$ 10.000 foram levantados pelos terroristas por meio de criptomoedas, enquanto também é improvável que eles usem criptomoedas para armazenar suas receitas de venda de petróleo.

Em março, uma mulher foi condenada a 13 anos de prisão após lavagem de dinheiro para terroristas via Bitcoin, embora não esteja claro se as autoridades confiaram na análise de blockchain para pegá-la.

Em dezembro de 2019, o ISIS experimentou a mudança para aplicativos de comunicação baseados em blockchain.

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