Um grupo de investidores responsável por uma ação coletiva contra o Terraform Labs e seu cofundador Do Kwon, que acusava a ambos de fraude, abandonou o caso.
Em um documento do processo apresentado em 28 de setembro no Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Norte da Califórnia, os advogados que representam Nick Patterson, cidadão que entrou com a ação em nome dos investidores lesados pela suposta fraude, apresentaram uma notificação de desistência voluntária. A notificação não indicava explicitamente os motivos da desistência.
"Os réus [do Terraform Labs] não responderam à queixa [...] nem apresentaram moções para julgamento sumário", dizia o documento. "Como o Tribunal não certificou a classe proposta para qualquer finalidade neste caso e esta desistência é sem prejuízo, ela não vinculará os membros da classe proposta."
1/ In another win for Terraform Labs, the class-action lawsuit alleging fraud against TFL and @stablekwon has been voluntarily dismissed in the U.S. District Court for the Northern District of California.https://t.co/oYfkblOf0H
— Terra Powered by LUNA (@terra_money) September 30, 2023
1/ Em outra vitória para o Terraform Labs, o processo de ação coletiva alegando fraude contra o TFL e @stablekwon foi voluntariamente encerrado no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Norte da Califórnia.
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A equipe jurídica de Patterson entrou com a ação em junho de 2022, logo após o colapso do Terraform Labs, que muitos atribuíram ao início do grande crash do mercado de criptomoedas que se estendeu por todo o resto do ano. Desde então, Kwon e a empresa têm sido alvo de diversas autoridades em todo o mundo por seu papel em um suposto esquema destinado a fraudar os investidores.
Em fevereiro, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA deu entrada a uma ação civil contra Kwon e Terra por supostamente "orquestrar uma fraude multibilionária de valores mobiliários de criptoativos." As autoridades de Montenegro prenderam Kwon em março e posteriormente o condenaram a 4 meses de prisão por usar documentos falsos no país. No momento da publicação deste artigo, não estava claro se ele seria libertado em Montenegro ou se seria extraditado para os EUA ou para a Coreia do Sul.
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