O crescimento do mercado de criptomoedas aliado a intensificação do setor agropecuário no investimento de soluções tecnológicas tem feito crescer o número de criptoativos atrelados ao setor no país.
Segundo levantamento feito pelo Cointelegraph Brasil o país já conta com cerca de 15 tokens, lançados em diferentes blockchains, que possuem alguma relação com a agricultura e a pecuária no país.
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O Cointelegraph selecionou três projetos que já estão em operação e prometem mudar a relação entre o produtor e o consumidor unindo os criptoativos e o agronegócio.
Um delas é a Coffee Coin®, que surgiu depois que agricultores brasileiros fizeram parceria com a Microsoft para lançar a criptomoeda lastreada em café.
Cada Coffee Coin® vale o equivalente a um quilo de café verde no padrão commodity, atualizado diariamente com valores de mercado. Ou seja, o valor equivalente do Coffee Coin® está sempre atualizado com o real valor comercial do café e tudo é processado automaticamente durante a compra.
Recentemente, devido às baixas temperaturas, os preços do café avançaram mais de 22% em resposta às geadas, e a cotação se aproxima de máximas de quatro anos e meio.
Segundo o analista de mercado Héberson Sastre, a alta de preços pode continuar impactando diretamente no valor do Token Coffee Coin®, que já obtém uma alta de mais de 19% em meio às notícias do mercado tradicional.
Até o momento, a criptomoeda já superou a marca de 1 milhão de reais em movimentações financeiras no mercado, desde o lançamento.
Criptomoedas e agronegócio
Outro projeto que vem ganhando corpo no Brasil é o Agrotoken que funciona como uma plataforma que permite aos produtores usarem sua produção como se fosse uma criptomoeda.
A plataforma já lançou a Criptosoja que é garantida em soja, isto significa que para cada Token de Criptosoja SOYA há uma tonelada de soja real custodiada em armazenagem validada através de uma PoGR (Prova de Reserva de grãos por sua sigla em Inglês).
Já o AgroVantagens, é programa de fidelidade que lançou recentemente o Agro฿ônus, em versão beta, em parceria com a Associação dos Investidores em Criptoativos (ASSIC).
“A ideia de inserir o Agro฿ônus na economia do agronegócio brasileiro surgiu ao acompanharmos a dificuldade que os agricultores têm para acessar o crédito rural e a disparidade entre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do setor e a desvalorização do real, que limita o poder de compra do produtor rural”, comenta Jean Carbonera, CEO da AgroVantagens.
Neste primeiro momento, após o lançamento, a moeda digital será usada para compras de produtos e serviços ou transferências ponto-a-ponto exclusivamente entre os beta testers da plataforma oficial da AgroVantagens.
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