Resumo da notícia:

  • Um indicador técnico que previu com precisão os picos de preço do Bitcoin em ciclos anteriores está se aproximando de um nível que pode sinalizar o fim do atual mercado de alta.

  • Apesar do alerta, ainda há espaço para novas máximas históricas antes de uma correção mais profunda no mercado.

  • O analista destaca que o momento atual requer cautela dos investidores.

O preço do Bitcoin (BTC) corrigiu 3,1% desde a máxima histórica de US$ 126.000 registrada na segunda-feira, 6 de outubro, reacendendo o debate sobre até onde vai o atual mercado de alta das criptomoedas.

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Gráfico de 1 hora BTC/USDT (Binance). Fonte: TradingView

Afinal, sob uma perspectiva histórica, foi exatamente a esta altura do ciclo de quatro anos, cerca de 529 dias após o halving, que o Bitcoin atingiu o recorde histórico de US$ 69.000 em novembro de 2021.

No entanto, João Wedson, CEO e fundador da plataforma de dados on-chain Alphractal, argumenta que ainda há espaço para valorização, baseando-se no que ele considera o indicador mais preciso para identificar o topo do mercado para o Bitcoin.

Segundo João, o “Max Intersect SMA” é o único indicador que previu com precisão o dia exato de cada topo de ciclo anterior. O modelo combina um conjunto proprietário de médias móveis ajustadas para prever com exatidão o próximo topo do Bitcoin.

“O que mais discutimos é se ele terá a capacidade de acertar novamente em 2025,” escreveu João em uma postagem no X. “Estou extremamente curioso, e, se ele acertar, podemos dizer que descobrimos o segredo oculto do fractal do Bitcoin.”

Ainda há espaço para novas máximas, mas indicador aponta que topo do Bitcoin está próximo

Segundo o modelo “Max Intersect SMA”, o topo do ciclo atual será atingido quando o valor do indicador chegar a US$ 69.000 — o mesmo nível da máxima histórica do Bitcoin em 2021. Com o preço do Bitcoin consolidando-se em torno de US$ 123.000, atualmente o modelo oscila em uma faixa em torno de US$ 60.200.

“Nosso indicador de topo mais preciso para Bitcoin ultrapassou os US$ 60 mil", declarou João ao Cointelegraph Brasil. “Em outras palavras, o modelo ainda não sinalizou que o topo deste ciclo tenha ocorrido.”

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Gráfico do Bitcoin Max Intersect SMA Model. Fonte: Alphractal

Ao comentar a recente correção, João afirmou que os dados mostram razões para “otimismo no curto prazo":

“Por enquanto, não há sinais aparentes de capitulação, a rede permanece descongestionada e os mineradores estão em zona neutra. Mais volatilidade — seja para cima ou para baixo — é necessária para motivar as velhas baleias do mercado a se movimentarem.”

Em uma postagem adicional, afirmou que a situação atual exige cautela para evitar negociações motivadas por pânico ou ansiedade:

“A abordagem mais inteligente é esperar alguns dias, pois armadilhas são comuns durante rompimentos. Eu ficaria preocupado se o BTC caísse abaixo de US$ 116 mil–US$ 117 mil, pois indicaria uma distribuição. Mas, por enquanto, vejo o mercado sob controle.”

Conforme noticiado recentemente pelo Cointelegraph Brasil, Diego Pohl, analista da Crypto Investidor, afirmou que a tendência de alta atual do Bitcoin permanecerá intacta desde que o suporte na região de US$ 112.000 seja mantido. Pohl aponta como próximos alvos a região entre US$ 150.000 e US$ 170.000.