O combate a pandemia do coronavírus que vem fazendo vítimas em todo o mundo e derretendo o mercado de capitais pode ganhar, em breve, um importante aliado, uma Vacina.
Nesta segunda (18) a empresa americana de biotecnologia Moderna anunciou que os testes em humanos que vem conduzindo com uma vacina desenvolvida pela empresa tiveram resultados "positivos preliminares".
Atualmente o possível vacina para Covid-19 está na fase inicial de ensaios clínicos e. portanto, os testes foram feitos em um pequeno número de voluntários.
Porém, segundo a empresa, os resultados "empolgaram" a equipe já que o produtos conseguiu, com sucesso, produzir uma resposta imune em oito pacientes que a receberam
"A fase provisória 1, embora em estágio inicial, demonstra que a vacinação com o mRNA-1273 produz uma resposta imune da mesma magnitude que a provocada por infecção natural", disse Tal Zaks, diretor médico da Moderna, em comunicado.
No entanto ainda precisam ser feitos novos testes com a vacina.
Assim, a fase 3, testando mais pessoas, começará em julho, acrescentou a farmacêutica.
Ainda segundo a empresa, se tudo ocorrer bem, a vacina deve estar disponível já em setembro.
Blockchain ajudando a criar vacina para o Covid-19
Mineradores de Bitcoin e criptomoedas também uniram esforços em todo o mundo para auxiliar no combate ao Coronavírus e estão cedendo poder de computação para a 'construção' de um supercomputador, descentralizado, que está sendo usado para o processamento de dados colhidos por pesquisadores e que podem auxiliar a encontrar novos tratamentos ou no desenvolvimento de uma vacina contra o vírus.
Para ajudar na busca por novos tratamentos para a pandemia os mineradores estão participando de dois projetos de computação distribuída, o Folding@home (FAH) um projeto executado pelo laboratório Pande da universidade e o Rosetta@home, um programa semelhante criado no cliente BOINC (Berkeley Open Infrastructure for Network Computing).
Ambos os programa usam o poder de computação de mineradores e também de computadores pessoais ociosos para realizar pesquisas sobre a doença.
Por meio de um software é possível conectar seu computador ao projeto que executa os códigos necessários em segundo plano. Ambos os programas ocupam uma pequena quantidade de espaço e a quantidade de poder de processamento que eles usam pode ser facilmente controlada.
Bitcoin e coronavírus
A notícia trouxe uma possibilidade de retomada na atividade econômica que sofreu um forte golpe com o avanço da pandemia pelo mundo.
Especialistas ouvidos pelo Cointelegraph destacaram que uma eventual 'saída' da crise pode abrir caminho para um novo rali do Bitcoin que, durante a pandemia, provou ser o melhor ativo de refúgio tendo superado recentemente o ouro em valorização.
“[...] As pessoas verão os benefícios de 'ativos escassos' como Bitcoin, ouro e prata, à medida que as moedas nacionais ao redor do mundo enfrentam a ameaça de hiperinflação após a impressão de trilhões de dólares em estímulos para conter a pandemia", disse Steve Ehrlich, diretor executivo e cofundador da plataforma de negociação de criptomoedas Voyager.
A mesma opinião é compartilhada por Matthew Dibb, co-fundador e diretor de operações da empresa de investimentos em criptografia Stack.
Para ele, a atual crise mostrou como o Bitcoin pode ser um forte ativo de hedge e, embora tenha caído como todo o mercado na 'quinta-feira negra', ele se recuperou muito mais rápido que os ativos tradicionais e isso mostrou seu valor, que não deverá ser ignorando em uma retomada econômica.
"Do ponto de vista macro, o bitcoin se afastou gradualmente da sua relação de risco com ações globais, isto não será ignorado pelos investidores quando a economia ameaçar uma retomada e, certamente o BTC será considerado como investimento, à medida que os investidores buscam uma exposição em um porto seguro para proteger suas participações no portfólio", declarou.
Desta forma, com a diminuição da quantidade de novos bitcoins em circulação por conta do halving e com uma demanda cada vez mais alta, o caminho para uma ascensão em seu valor está aberto, apontam.
"Veja, praticamente nem é necessário que novos investidores queiram exposição ao Bitcoin para que o preço ganhe um novo impulso após o halving. Hoje são investidos mais de US$ 400 milhões por mês para comprar somente os novos bitcoins gerados pelos mineradores. Desta forma se esta demanda permanecer estável, após o halving haverá uma redução pela metade na oferta de novos Bitcoins e se a demanda continuar em US$ 400 milhões por mês (o que ocorreu nos últimos 2,5 anos), criará uma curva padrão de oferta e demanda e, sem dúvida, fará com que o preço do Bitcoin aumente", afirmou Danny Scott, diretor executivo e fundador da plataforma Bitcoin-to-fiat CoinCorner.
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