A Liqi, anunciou que os holders do token RWA do Coritiba Foot Ball Club, vão receber R$ 446.791,37 referente à transferência do jogador Domilson Cordeiro dos Santos, conhecido como Dodô, que jogava no Shakhtar Donetsk e foi vendido no ano passado para o Fiorentina. 

Em setembro de 2022 os holders do token já receberam a primeira parcela do pagamento pela venda do atleta e agora receberam a segunda, resultando em um valor total de R$ 915.754,35 transferidos proporcionalmente para os investidores do Coritiba Token.

Segundo a Liqi, está previsto que no início de 2024 os detentores do token recebam a terceira parcela, assim que o clube italiano fizer o pagamento.

A venda do jogador permitirá que os detentores do token recebam o valor proporcional à quantidade de tokens que tiverem. Essa recompensa só é possível graças ao mecanismo de solidariedade, estratégia criada pela FIFA visando recompensar os times de futebol por participarem da formação profissional de um jogador, sendo assim quando o atleta for vendido para outro clube o time tem direito de receber uma porcentagem com a negociação do mesmo. 

Para o CEO da Liqi, Daniel Coquieri, essa segunda parcela que está sendo paga só comprova o potencial da tokenização.

“A tokenização permitiu que qualquer investidor que tenha interesse no token, seja de mecanismo de solidariedade ou outro, possa participar dessa inovação. Estamos vendo a democratização dos investimentos, então agora não é só o time de futebol que ganha com a venda de um atleta, mas também os torcedores e investidores que acreditaram no valor de cada jogador.

R$ 13 milhões

Recentemente a Liqi anunciou uma nova rodada de captação na qual arrecadou R$ 13 milhões. A rodada foi liderada pela companhia de investimentos full service Galapagos Capital. O investimento também contou com a presença dos fundos de capital de risco (venture capital) Kinea Ventures, do Itaú Unibanco, e Honey Island. 

Segundo a Liqi, o novo aporte vai contribuir com a agenda de tokenização da companhia, focada em trazer inovação para o mercado financeiro, já que a empresa relatou um volume acumulado de R$ 90 milhões em ativos tokenizados, incluindo uma oferta de tokens de recebíveis da própria Galapagos, e acrescentou que a meta é alcançar R$ 250 milhões até o final de 2023.

O sócio da Galapagos Capital Thomas Averbuck observou que “o  mundo caminha para a descentralização financeira, e acreditamos que, com as iniciativas mais recentes da CVM [Comissão de Valores Mobiliários] e do Banco Central.”

De acordo com a Liqi, a tokenizadora está em sintonia com Drex (Real Digital), a versão brasileira de moeda digital emitida pelo Banco Central (CBDC, na sigla em inglês), e vem investindo na blockchain como infraestrutura para o mercado de capitais como um todo.

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